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sábado, 29 junho, 2024

Álcool mata 2,6 milhões de pessoas por ano no mundo

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O consumo de álcool causa 2,6 milhões de mortes anualmente em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS, em um relatório, que destacou uma sutil queda na taxa global de mortalidade, que no entanto, permanece “inaceitavelmente alta”. A agência da ONU observou que o uso da substância é atribuível a uma em cada 20 mortes, incluindo mortes em acidentes de trânsito, problemas de dependência e doenças cardiovasculares, câncer ou cirrose.
O relatório, baseado em dados de 2019, os mais recentes, estima que 2,6 milhões de mortes no mundo no em questão foram em razão do uso de álcool. Conforme o documento, os homens são as maiores vítimas, representando quase 75% dos falecimentos por essa causa. Mundialmente, 23,5% dos jovens, de 15 a 19 anos, admitem que são consumidores habituais, número que chega a 45% na Europa e quase 44% nos países das Américas.
“O consumo de substâncias prejudica gravemente a saúde de uma pessoa, aumenta o risco de doenças crônicas, problemas de saúde mental e, infelizmente, causa milhões de mortes evitáveis”, declarou o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.
A OMS destacou que houve “uma certa redução no consumo de álcool e nos danos relacionados em todo o mundo desde 2010”, mas que as consequências sociais e os encargos para os sistemas de saúde permanecem “inaceitavelmente altos”.
O consumo de álcool está vinculado a algumas doenças, como cirrose e certos tumores. Do total de mortes atribuíveis à substância, em 2019, 474 mil foram por problemas cardiovasculares e 401 mil por diversos tipos de câncer. Além disso, foram registrados 724 mil óbitos devido a lesões, por acidentes de trânsito ou por automutilação.
A dependência da substância também torna as pessoas mais suscetíveis a contrair doenças infecciosas como tuberculose, HIV ou pneumonia. Globalmente, cerca de 209 milhões de pessoas enfrentavam a dependência do álcool, em 2019, 3,7% da população mundial. A região com a maior taxa de consumo per capita é a Europa, seguida pelas Américas.

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