A Organização Meteorológica Mundial anunciou nesta sexta-feira (24) que prevê uma temporada de furacões altamente ativa e destacou a importância dos alertas antecipados para preservar vidas.
“Clare Nullis, porta-voz da OMM, afirmou durante uma coletiva em Genebra que “o alto teor de calor dos oceanos e o desenvolvimento precoce do evento La Niña devem alimentar uma temporada de furacões muito, muito ativa este ano”.
Nullis ressaltou a preocupação com os impactos socioeconômicos devastadores que um único furacão pode causar, alertando para a possibilidade de anos de progresso perdidos com apenas um evento.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) previu um intervalo de 17 a 25 tempestades com nomeação este ano, superando a média histórica de 14.
A temporada de furacões no Atlântico, que se estende de junho a novembro, tem apresentado atividade acima da média por oito anos consecutivos, conforme relatado pela OMM.
Nullis enfatizou a importância dos alertas precoces. “Os primeiros avisos têm sido cruciais para salvar vidas. Eles têm demonstrado uma redução significativa no número de fatalidades. No entanto, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento no Caribe continuam a enfrentar desproporcionalmente altos impactos, tanto em termos de perdas econômicas quanto de perdas de vidas”.
De acordo com a OMM, entre 1970 e 2021, os ciclones tropicais, incluindo furacões, foram a principal causa de perdas humanas e econômicas em todo o mundo.