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quinta-feira, 21 novembro, 2024

Concessionária garante conclusão da reforma do Pacaembu em 27 de junho

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Nesta terça-feira (30), a concessionária Allegra Pacaembu submeteu ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) um novo cronograma para a entrega do estádio, marcando a data estimada para 27 de junho.

O objetivo principal é concluir as intervenções obrigatórias até a data estipulada, garantindo a entrega do estádio de futebol, das arquibancadas, do campo e dos portões. Além disso, o prédio multifuncional só deverá ser concluído em outubro de 2024, conforme previsto.

A reunião foi convocada para esclarecer os motivos dos adiamentos e a não realização da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 25 de janeiro, bem como do show do cantor Roberto Carlos, inicialmente programados para o Pacaembu. Uma reunião técnica do TCM-SP foi realizada em junho de 2023.

Os atrasos foram atribuídos às obras emergenciais devido a vícios ocultos, problemas que não foram detectados inicialmente e que exigiram intervenções não planejadas, como a restauração do ginásio poliesportivo.

Uma das tarefas necessárias foi a remoção da pintura verde dos seis arcos que compõem a cobertura, construídos com peroba rosa. Devido à escassez dessa madeira, peças danificadas foram substituídas por outros tipos de madeira, enquanto um reforço foi implementado na base das estruturas para evitar a substituição completa por material metálico.

Durante a reunião, o secretário municipal de governo, Edson Aparecido, expressou sua decepção com a não realização adequada do evento do cantor Roberto Carlos e destacou a necessidade de realizar ajustes finos.

Questionado sobre a não divulgação do contrato de Naming Rights firmado pela concessionária com o Mercado Livre, o diretor executivo Rafael Carvalho ressaltou que abrir o documento comprometeria as estratégias de marca do patrocinador, podendo afastar potenciais patrocinadores para outras oportunidades.

O tema dos Naming Rights do Pacaembu tem sido objeto de questionamento tanto no TCM-SP quanto no Ministério Público de São Paulo, e até mesmo em questões de natureza criminal, desde o anúncio do contrato, avaliado em mais de R$ 1 bilhão. A questão será levada ao plenário do Tribunal.

Órgãos de proteção do patrimônio histórico, como o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), realizam visitas mensais para monitorar o progresso das obras e a preservação dos espaços afetados pelas intervenções.

Além disso, o TCM-SP pretende intensificar a fiscalização nesse sentido.

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