publicidadespot_imgspot_img
22.3 C
Jundiaí
sexta-feira, 22 novembro, 2024

Mãe identifica síndrome incomum em filha de 3 anos que a faz comer vidro, paredes e móveis

publicidadespot_imgspot_img

Uma mãe de 25 anos descobre que sua filha de 3 anos tem uma síndrome rara, conhecida como picacismo, que a leva a ingerir objetos não comestíveis, como paredes, móveis e até mesmo vidro.

Stacey A’Hearne relata a constante necessidade de monitorar Winter para evitar que ela consuma algo perigoso. Residindo em Blackwood, no País de Gales, Stacey compartilha o desafio de testemunhar sua filha quebrando molduras de fotos e tentando comer os cacos de vidro.

“Ela está literalmente devorando nossa casa. Comprei um sofá novo e ela arrancou pedaços dele”, revelou Stacey em entrevista ao site SWNS.

Desde bebê, Stacey notou que sua filha tinha o hábito de colocar objetos na boca, mas não imaginava que isso fosse algo sério. Por volta dos 13 meses de idade, Wynter estava alcançando os marcos de desenvolvimento típicos, como falar e andar, mas então tudo mudou.

Wynter parou de falar e seus comportamentos alimentares incomuns começaram a se intensificar. Após exames, em janeiro, Stacey descobriu que sua filha tinha picacismo e autismo. A síndrome rara afeta apenas 18,5% das crianças.

Ao longo do tempo, Stacey testemunhou sua filha consumindo plantas, cera de vela e até mesmo a lã de seus brinquedos. Segundo ela, Wynter é muito seletiva com alimentos convencionais, mas não faz distinção quando se trata de objetos não comestíveis.

“Não importa o que aconteça, ela sempre encontra uma maneira de comer coisas que não deveria”, enfatiza Stacey.

Estudos indicam que essa condição tende a persistir até os 3 anos de idade e se torna menos comum à medida que as crianças envelhecem.

“Acredito que seja uma questão sensorial, e ela busca diferentes texturas. Já a encontrei acordada às 2h da manhã, comendo o berço e os cobertores”, relata Stacey.

Com o tempo, Stacey percebeu que proporcionar momentos de “brincadeira sensorial” ajudou a distrair Wynter de seus impulsos. Como medida adicional, ela adquiriu um colar mastigável específico para pessoas com a síndrome.

“Os médicos explicaram que não há muito que possamos fazer. Embora não seja benéfico para ela, não é extremamente perigoso – contanto que não envolva vidro. Monitorá-la 24 horas por dia, 7 dias por semana, é desgastante, mas estabeleci uma rotina sólida e compreendo suas necessidades”, esclarece a mãe.

PUBLICIDADEspot_img

SUGESTÃO DE PAUTAS

PUBLICIDADEspot_img

notícias relacionadas