Israel delineou uma estratégia de três fases para lidar com o conflito em curso no Oriente Médio, que teve início em 7 de outubro. O Ministro da Defesa, Yoav Gallant, anunciou a implementação da primeira fase, compreendendo ataques aéreos e uma ofensiva terrestre. Ele afirmou que as forças israelenses em breve estarão presentes dentro da Faixa de Gaza.
O país também prometeu uma incursão terrestre com o objetivo de resgatar reféns mantidos pelo grupo Hamas e eliminar o grupo terrorista. A segunda fase da estratégia abordará os chamados “bolsões de resistência” no enclave palestino.
A terceira fase prevê a retirada das tropas israelenses e o estabelecimento de um novo regime de segurança, visando a proporcionar uma “nova realidade para a segurança dos cidadãos de Israel.”
O Ministro Gallant ressaltou que as fases serão implementadas de forma gradual, com o objetivo final de “destruir o Hamas”. No entanto, ele não especificou os detalhes sobre a natureza desse novo regime de segurança. A situação no Oriente Médio continua a evoluir, com a comunidade internacional monitorando de perto os desenvolvimentos em busca de soluções para alcançar a paz e a estabilidade na região.
Apesar dos preparativos para entrar no enclave palestino, o Ministro Yoav Gallant assegura que a missão na região não será de longo prazo, e as tropas israelenses não permanecerão indefinidamente. Durante uma sessão no Knesset, o Parlamento israelense, ele afirmou: “Queremos realizar uma operação em Gaza para encerrar nossa responsabilidade pelo território permanentemente.”
A fase final da operação visaria a cessação da responsabilidade de Israel pelo enclave palestino, onde atualmente controlam o fluxo de entrada e saída. O cerco total imposto por Israel na região gerou uma crise humanitária que tem preocupado a comunidade internacional. Isso resultou em 4.127 mortes, mais de um milhão de refugiados, 98 mil residências destruídas ou danificadas e, até o momento, o fornecimento de alimentos para apenas duas semanas.
Toneladas de ajuda humanitária aguardam na fronteira de Rafah, entre Gaza e o Egito, aguardando permissão para entrar na região e ajudar pessoas de diversas origens, incluindo palestinos e cidadãos estrangeiros, como brasileiros.
Na quinta-feira, 19, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, destacou que a guerra será prolongada, chamando-a de “a guerra moderna contra os bárbaros, os piores do planeta”.