Nesta segunda-feira (9), as forças armadas de Israel conduziram uma ofensiva intensiva na Faixa de Gaza. Segundo informações da “Al Jazeera”, a Força Aérea de Israel conduziu dezenas e até centenas de ataques direcionados a infraestruturas civis e áreas residenciais em Gaza. O exército israelense alega que está prestes a executar uma das maiores séries de ataques aéreos contra o grupo Hamas na região.
Relatos da imprensa local indicam que Israel atingiu aproximadamente mil alvos em Gaza, enquanto as autoridades militares afirmaram que planejam continuar os ataques, mesmo que isso coloque em risco os cidadãos israelenses que vivem na área. Durante esses ataques, alvos como instalações de armazenamento e produção de armamentos, centros de comando e controle, bem como lançadores de foguetes foram atingidos.
Pela manhã, um porta-voz das forças armadas israelenses informou que as tropas estão envolvidas em operações em sete ou oito pontos nos arredores de Gaza.
De acordo com informações divulgadas pela ‘Al Jazeera’, os ataques israelenses atingiram uma variedade de alvos na Faixa de Gaza, incluindo edifícios residenciais, mesquitas, uma universidade, um hospital e uma empresa de telecomunicações.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez uma declaração nesta segunda-feira afirmando que esta guerra terá um impacto significativo no Oriente Médio e que os bombardeios em curso são apenas o início de um processo mais amplo.
“Estamos cientes de que vocês passaram por momentos extremamente difíceis. O que o Hamas está enfrentando será árduo e terrível. Estamos no meio da batalha, e isso é apenas o começo”, disse Netanyahu em uma reunião com políticos israelenses das regiões do sul, que foram as mais afetadas pelos ataques lançados por Gaza no último sábado.
“Nossa nação fará tudo o que estiver ao seu alcance para apoiá-los. Peço que se mantenham firmes, pois estamos prestes a transformar o Oriente Médio”, acrescentou o primeiro-ministro, de acordo com um comunicado de seu gabinete.
O exército de Israel declarou sua intenção de continuar os ataques contra Gaza até que o Hamas seja privado de suas capacidades.
