O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (31), que a vacinação contra a covid-19 será incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024. Segundo o comunicado, a prioridade será dada às crianças de 6 meses a menores de 5 anos e a grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, incluindo idosos, indivíduos imunocomprometidos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, residentes em instituições de longa permanência e seus cuidadores, pessoas com deficiência permanente, detentos maiores de 18 anos, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas, trabalhadores do sistema prisional e pessoas em situação de rua. A inclusão no calendário foi avaliada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI).
Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, enfatiza que a covid-19 é uma doença que pode ser prevenida por meio da imunização, semelhante a outras doenças imunopreveníveis, como o sarampo e a coqueluche. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, salienta que todas as vacinas têm eficácia comprovada e seguem as diretrizes da Anvisa e da OMS, sendo incorporadas ao SUS após rigorosa avaliação de qualidade.
Na primeira semana de novembro, o Ministério da Saúde lançará uma campanha nacional, destacando a importância da testagem, vacinação e tratamento. O antiviral nirmatrelvir/ritonavir estará disponível em toda a rede do SUS para o tratamento da infecção pelo vírus, quando sintomas surgirem e houver teste positivo, destinado a pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos. O Brasil está acompanhando a tendência global de oscilação no número de casos de Covid-19, com crescimento de casos em adultos em alguns estados do Sul.
A vacinação é a medida fundamental para combater o vírus e prevenir formas graves da doença, sendo oferecida gratuitamente pelo SUS para toda a população a partir de 6 meses de idade. Adultos com mais de 18 anos que já receberam duas doses devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente. Aqueles que não completaram o esquema vacinal ou têm doses de reforço atrasadas podem atualizar sua caderneta de vacinação nas unidades de saúde.