Fim de jogo para a seleção brasileira de futebol feminino que se despediu da Copa do Mundo, nesta quarta-feira (2), ao empatar com a Jamaica e ser eliminada ainda na fase de grupos, após mais de 20 anos.
Sem conseguir sair do zero a zero, a seleção, em campo liderada por Marta, se despediu da competição considerada a mais importante do futebol mundial e volta para casa trazendo na bagagem o pior desempenho da história, com a derrota para a França e uma única vitória, contra o Panamá.
Além de alguns sentimentos como tristeza, frustração e decepção, a surpresa também também esteve estampada no rosto das jogadoras que pareciam não acreditar no que viam. No jogo desta manhã, o Brasil era superior a Jamaica, com mais qualidade técnica e técnica, mas sem conseguir finalizar.
Mesmo com passes simples, jogadas criativas e individuais, além dos chutes a gol, nada pareceu funcionar. Em uma partida com a selação apática, Marta e companhia pagaram pela falta de ousadia da técnica Pia Sundhage, que ignorou o jogo de ‘vida ou morte’, e só queimou as substituições a que tinha direito aos 35 minutos da etapa complementar.
Ainda que apontar culpados não seja o caminho após a participação pífia da seleção, não se pode evitar o debate, a seu devido tempo, dos porquês, para que a evolução do futebol feminino não se perca.
Perde Marta, perdem as jogadoras responsáveis pela renovação da seleção, perde a torcida. Que o apito final que ecoou no Melbourne Rectangular Stadiu, na Austrália, nesta manhã, sirva apenas de estímulo para novos investimentos sejam feitos no futebol feminino. Vida que segue. Copa que continua.