O Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural (Compac) aprovou, por unanimidade, a abertura do processo de tombamento do Estádio Jayme Cintra, que pertence ao Paulista Futebol Clube. A reunião com os conselheiros foi realizada virtualmente.
O diretor do Departamento de Patrimônio Histórico e presidente do Compac, Elizeu Franco, diz que a decisão do Conselho no processo de tombamento do Jayme Cintra abre a possibilidade da comunidade conhecer melhor os valores culturais do Estádio. “Lembrando que o Conselho representa a participação da sociedade na decisões sobre o Patrimônio Artístico e Cultural da cidade”, reforça.
Durante a reunião foi aprovado o grau de proteção 1 no Inventário de Proteção do Patrimônio Artístico e Cultural de Jundiaí (IPACC), que coloca o estádio entre os bens culturais protegidos da cidade. Foram 13 votos a favor em ambos os processos. Com a abertura do processo de tombamento, o Jayme Cintra passa a ter proteção provisória equivalente ao tombamento. Será formado um grupo de trabalho, com membros do Conselho, para que toda a área do estádio seja estudada e, em um período de até 2 anos, o Compac decida se o estádio será tombado definitivamente ou não.
O Paulista Futebol Clube foi fundado em 1909. Já o Estádio Jayme Cintra foi inaugurado em 30 de maio de 1957, em um amistoso entre Paulista e Palmeiras, quando o Galo venceu por 3 a 1. O estádio foi palco de momentos históricos do futebol, como a partida de volta da final da Copa do Brasil de 2005 e jogos da Libertadores de 2006.
O 2º vice-presidente do Paulista, Lucas Rodrigues conta que a abertura do processo de tombamento do estádio é um passo importante. “Já que permite ao Paulista sentar à mesa com especialistas, com o poder público e com a sociedade jundiaiense, através do Compac, para que possamos evidenciar a importância histórica e cultural que o Estádio Jayme Cintra possui na vida da cidade”, afirmou.