Em 2022, o Brasil registrou aproximadamente 74,1 milhões de domicílios particulares no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados divulgados nesta sexta-feira (16), revelam que entre 2016 e 2022 houve um aumento no percentual de imóveis alugados, saltando de 18,5% para 21,1%. Já o percentual de domicílios próprios pagos caíram de 66,7% para 63,8%.
Segundo o IBGE, as principais reduções foram registrados no Centro-Oeste (de 55,3% para 51,5%); Sul (de 64,6% para 62,4%); e Nordeste (de 72,4% para 71,%). As regiões Norte e Nordeste registraram as maiores estimativas de domicílios próprios já pagos, com 72,7% e 71% do total de imóveis sendo quitados, respectivamente.
Todas as regiões apresentaram crescimento do percentual de domicílios alugados, com destaque para o Centro-Oeste (de 24,5% para 27,8%) e Sul (de 18,6% para 20,9%). No Centro-Oeste também se destaca a quantidade de imóveis cedidos, que representavam 10,9% dos domicílios da região.
Os dados também revelam que dos 74,1 milhões de domicílios, 43,5% estão situados na região Sudeste (32,3 milhões); 26% no Nordeste (19,3 milhões); 15%, no Sul (11,1 milhões); 7,8%, no Centro-Oeste (5,8 milhões); e 7,6%, no Norte (5,7 milhões).
As casas correspondem a 85% (63,0 milhões) das unidades domiciliares, enquanto os apartamentos totalizam 14,9% (11,0 milhões). Em todas as grandes regiões, o percentual de casas foi superior a 80%. O Sudeste apresentou o maior percentual de apartamentos, com 19,7% (6,3 milhões), enquanto a Região Centro-Oeste registrou a principal expansão da proporção de apartamentos em relação ao percentual observado em 2016 (de 9,6% para 12,2%).