A subsecretária de Recursos Hídricos e Saneamento Básico da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Samanta Souza, visitou, nesta sexta-feira (26), a sede da DAE, a Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí (ETEJ) e o Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol) de Jundiaí. Na ocasião, Samanta debateu a regionalização do saneamento e fez elogios à estrutura.
“Jundiaí virou um case para mim. A cidade pensa de forma circular. Aqui tudo é reciclado e reaproveitado: da água ao esgoto, que se transforma em lodo, à gestão dos resíduos sólidos. A cidade pode servir de modelo para cidades do mesmo porte e até ser um exemplo para o Estado”, disse a subsecretária, que é especialista no tema e atuou durante mais de 20 anos na Sabesp.
Samanta foi acompanhada pelos superintendentes da DAE, Evandro Biancarelli (Gestão) e Valter Maia (Engenharia), e pelo diretor presidente da empresa, Walter da Costa e Silva Filho. Na sede da DAE, conheceu mais sobre o saneamento na cidade e os projetos futuros, que incluem a implantação de um novo sistema de abastecimento no Vetor Oeste e a ampliação das redes de água e esgoto.
A subsecretária elogiou os índices de Jundiaí – atualmente, 99,65% da cidade conta com redes de água e 98,81% com redes de esgoto, sendo que 100% do que é coletado é tratado. “A DAE está muito evoluída e demonstra eficiência na gestão operacional”, disse.
Costa e Silva lembrou que este é o segundo encontro com ela. “Já conversamos sobre a regionalização, já que a DAE tem interesse em expandir o atendimento à Região Metropolitana de Jundiaí. Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista já utilizaram a nossa água, em épocas de seca”, lembrou.
Resíduos
No Geresol, no Distrito Industrial, Samanta foi recebida pelo diretor de Limpeza Pública, Márcio Moraes, que detalhou o funcionamento do local, do transbordo, passando pela reciclagem e resíduos verdes e até os resíduos da construção civil. Ao final da visita à Jundiaí, ainda conheceu a ETEJ, operada pela Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ) no Jardim Novo Horizonte, e a produção de fertilizante orgânico para agricultura a partir do lodo do esgoto.
No Estado, segundo ela, os projetos são a regionalização do saneamento e dos resíduos sólidos. “O momento agora é de diagnóstico, por isso estou visitando os serviços de saneamento e os consórcios”, finalizou.