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sexta-feira, 19 abril, 2024

Campanha mundial reforça ações para reduzir índice de acidentes de trânsito

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Com o tema: “No trânsito, escolha a vida”, chega à décima edição o Movimento Maio Amarelo, com o objetivo mundial de promover a conscientização para a redução de acidentes de trânsito. Maio foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ser a referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza. E a cor amarelo simboliza a atenção e também a sinalização e advertência no trânsito.

Conforme os dados mais atuais do DataSUS do Ministério da Saúde, o trânsito foi fatal para 33.813 pessoas no Brasil em 2021. Na comparação com o ano anterior, o crescimento foi de 3,5%, frente as 32.716 mortes registradas em 2020. A avaliação considera vítimas pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas.

O maior índice de vítimas está entre os motociclistas, que representam 43,8%  dos mortos, seguidos dos ocupantes de veículos automotores e caminhões (26,6%), dos pedestres (19,5%). Ciclistas representam 5% das vítimas.

No Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em Jundiaí, os indicadores nacionais se repetem. Nos últimos 10 meses, a emergência da unidade atendeu 1.034 pacientes vítimas de acidentes de trânsito. Em 597 dos casos, o acidente envolvia motocicleta, o que corresponde a 57,7% .                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

O médico coordenador do setor de ortopedia do HSV, Marcelo Munhoz, fala sobre os casos mais atendidos. “O motociclista está mais exposto e, por isso, os acidentes com moto tendem a ser mais graves”, observa ele. “No entanto, recebemos todos os tipos de acidentes e todos têm a sua complexidade”.

Segundo o médico, os traumas mais comuns relacionados às motos são os de tíbia, fêmur, bacia, crânio, “além dos politraumas”, observa o especialista. Nos casos menos graves, o motociclista fica, em média, de cinco a sete dias no hospital e pode voltar a uma vida normal no prazo de três a seis meses; nos mais complexos, a média é de duas a quatro semanas ocupando um leito.

Os números deixam evidente que a educação no trânsito é essencial, por isso, recentemente a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em parceria com demais forças de segurança e parceiros, além do  Comitê das Crianças de Jundiaí; do personagem Vaguinho, mascote da Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) têm desenvolvido ações em pontos estratégicos da cidade, no intuito de orientar a população sobre segurança no trânsito.

O médico coordenador do Samu, Marcelo Okamura, ressalta que a participação de toda a sociedade, especialmente as crianças, chama a atenção para o tema e promove a conscientização. “Entendemos que a participação do Samu é fundamental nessas ações específicas de prevenção e até mesmo assistência à saúde”, diz.

Segundo ele, as crianças, motoristas, motociclistas e ciclistas têm a oportunidade de conhecer como funciona uma ambulância do Samu. “A repercussão foi extremamente positiva, deu visibilidade ao nosso trabalho, ao Maio Amarelo e despertou o interesse dos munícipes em participar da programação”, conclui. A partir de ações como essas, o objetivo é fazer com que os índices de acidentes sejam reduzidos, tendo um trânsito mais seguro para todos. 

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