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segunda-feira, 25 novembro, 2024

Aluno mata professora e deixa cinco feridos em escola de São Paulo

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Quatro professoras e dois alunos foram esfaqueados  durante um ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Sul de São Paulo. O ataque aconteceu na manhã desta segunda-feira (27), e deixou um morto. 

A vítima foi identificada como Elizabete Terreiro, 71. A professora chegou a ser encaminhada ao Hospital Universitário da USP, mas não resistiu. Outros quatro feridos foram encaminhados aos Hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís e estão estáveis. Um aluno em estado de choque recebeu atendimento e está sendo acompanhado. 

O agressor é um estudante de 13 anos que foi apreendido pela Polícia Militar (PM) após atacar os professores. Com o jovem, foram apreendidas uma faca, uma tesoura e um celular. 

Nas redes sociais, o menor deixou uma mensagem antes de cometer o ataque, dizendo que esperou pelo momento por sua “vida inteira”. “Irá acontecer hoje. Esperei por esse momento minha vida inteira. Tomara que consiga alguma kill pelo menos, minha ansiedade começa a atacar por causa disso. Enfim… me desejem boa sorte”, escreveu o responsável pelo ataque. 

Em nota, o governo do Estado de São Paulo confirmou a apreensão do menor de idade e informou que os secretários de Educação, Renato Feder, e Segurança, Guilherme Derrite, foram no local para acompanhar o procedimento.

Imagens das câmeras de segurança mostram o autor chegando na sala de aula e desferindo vários golpes contra uma professora. Os outros alunos tentam fugir, mas dois acabam sendo atacados. 

Um segundo vídeo mostra o autor esfaqueando uma das professoras, quando outra docente chega à sala de aula e o imobiliza. Uma segunda professora tira sua arma e sua balaclava. A atitude da professora que imobilizou o responsável pelo atentado foi classificada como “heroica” por Derrite. 

Além disso, o secretário disse que a secretaria está atuando para prestar apoio às vítimas, aos familiares e aos professores. “Nosso foco agora é dar total atendimento às vítimas, às professoras, às vítimas que passaram por isso. A partir daqui uma linha de investigação vai ser realizada pela Polícia Civil para entender quais os motivos do garoto para cometer o atentado”, afirmou Derrite.

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