Insatisfeita com o prazo de dois meses concedidos para a desoneração da gasolina e do etanol, a ala política do governo Luiz Inácio Lula da Silva insiste por mais tempo. O desejo é esticar a redução tributária por pelo menos seis meses, podendo chegar a um ano.
O atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, avalia que precisará de mais tempo para mudar a política da estatal, permitindo uma redução nos preços. Porém, a equipe econômica é contra a desoneração.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a anunciar que a medida não seria prorrogada para 2023. Com a insistência de aliados, Lula editou uma medida provisória dando continuidade ao benefício fiscal.
Integrantes do PT reclamam do “bate cabeça” em torno dos combustíveis. Muitos queriam explicações sobre os motivos que levaram à definição do marco temporal da medida por apenas dois meses.
Fonte: Estadão Conteúdo