O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta sexta-feira (9) os nomes de cinco ministros de seu governo. Foi o primeiro anúncio oficial da equipe que toma posse em janeiro.
Ministério da Fazenda: Fernando Haddad (PT)
Ministério da Defesa: José Múcio Monteiro
Ministério da Justiça: Flávio Dino (PSB)
Casa Civil: Rui Costa (PT)
Ministério das Relações Exteriores: Mauro Vieira
O presidente eleito brincou com falas de Bolsonaro durante o anúncio dos futuros ministros, Lula bebeu uma garrafa de água e brincou sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Meu adversário achava que eu bebia cachaça.”
Os nomes
Fernando Haddad é um dos homens de confiança de Lula. Ele foi candidato ao governo do estado de São Paulo nas eleições deste ano e ministro da Educação do presidente eleito.
José Múcio Monteiro é ex-ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) e amigo pessoal de Lula. Ele foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, no segundo mandato do petista.
Rui Costa é governador da Bahia e não disputou a reeleição neste ano porque já está no segundo mandato. Ele deixou de concorrer a outro cargo público este ano por articulações do PT.
Flávio Dino é ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo estado nas eleições deste ano. Na transição de governo, coordena o GT de Justiça e Segurança Pública.
Mauro Vieira foi chefe do Itamaraty no governo da ex-presidente Dilma Rousseff e, hoje, é embaixador do Brasil na Croácia.
Outros nomes
Na próxima semana, Lula disse que vai indicar mais pessoas para a sua equipe ministerial, possivelmente na terça (13). “Eu pretendo indicar mais do que hoje, talvez o dobro disso.”
Os cotados
Senadora Simone Tebet (MDB-MS) no novo Ministério de Desenvolvimento Social
Deputada eleita Marina Silva (Rede-SP) de volta ao Ministério do Meio Ambiente
Deputado Alexandre Padilha (PT-SP) de retorno a Secretaria de Relações Institucionais
Para o comando da Polícia Federal (PF), Lula anunciou o delegado Andrei Passos Rodrigues, um dos principais responsáveis pela segurança do presidente eleito durante a campanha.
“Nós levamos em conta, sobretudo, a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade das polícias e também a experiência profissional comprovada, inclusive na Amazônia.” (UOL)