Stefani Firmo, de 23 anos usou as redes sociais para denunciar um ataque da qual foi vítima em uma viagem de ônibus interestadual de recife (PE) até Salvador (BA) no último final de semana.
A jovem sofreu um corte no rosto e precisou levar pontos. Ela publicou fotos do ferimento e relatou o ocorrido: “Por volta das 5h, acordei com uma dor muito forte no rosto. Ao passar a mão, verifiquei que estava coberta de sangue. Alguém havia me cortado violentamente no rosto.”
Ao perceber o ferimento, a jovem chamou uma amiga que viajava com ela, que ajudou nos primeiros socorros, e alertou os demais passageiros.
O ataque aconteceu quando o ônibus estava na cidade de Conde, já na Bahia. Stefani foi atendida na Delegacia de Polícia do município. Outros passageiros foram ouvidos e, segundo a vítima, uma faca foi encontrada com um passageiro, mas ele foi liberado.
“Estou completamente assustada e abalada”, relatou.
Stefani disse que a violência contra ela foi gratuita. “Não houve nenhuma discussão ou algo relacionado. Pelo contrário, sequer falei com qualquer outra pessoa, que não a minha amiga, durante toda a viagem”.
“Não sei se a intenção da pessoa era me cortar gravemente ou me matar, mas o fato é que já não podemos nem mesmo viajar em segurança. Não estamos seguros em local nenhum”, completou. “Provavelmente ficarei com uma lembrança eterna no rosto, que me fará relembrar esse terrível momento inúmeras vezes. Só espero que as autoridades finalizem as investigações e que a empresa de ônibus colabore”.
A reportagem procurou a Polícia Civil da Bahia, que informou que as imagens do circuito interno de segurança do ônibus interestadual já estão com as autoridades e serão analisadas para auxiliar na identificação da autoria do ataque.
“Alguns passageiros foram ouvidos na unidade especializada e as guias periciais foram expedidas. Uma faca localizada com uma passageira também foi encaminhada à perícia, para saber se foi utilizada na ação. Os laudos são aguardados e caso seja comprovada a autoria, a mulher poderá ser indiciada por lesão corporal”, informou ainda.
Da mesma forma, a reportagem procurou a empresa Guanabara, responsável pela viagem de ônibus, mas não houve retorno. (Fonte: Terra)
