Fonte: Canaltech
No México, uma bebê nasceu com uma cauda peluda com cerca de 6 centímetros, o que é algo extramente raro. Passado dois meses, e estrutura cresceu e ganhou mais 0,8 cm de comprimento, segundo os médicos responsáveis pelo caso. No mundo, menos de 200 casos de “rabos” em crianças foram descritos em estudos científicas.
Hoje, a bebê mexicana, que não teve a identidade divulgada, foi operada e, durante o procedimento, a cauda foi removida cirurgicamente. Independente da cirurgia, a menina era saudável, já que a estrutura não estava associada a nenhum tipo de malformação do seu organismo. Em testes cardíacos, cerebrais e auditivos, estava tudo normal, sendo “apenas” uma questão estética.
O relato de caso da bebê que nasceu com uma cauda peluda foi publicada na revista científica Journal of Pediatric Surgery Case Reports. Durante o diagnóstico e o processo de remoção, a paciente foi atendida pelos médicos e pesquisadores da Universidad Autónoma de Nuevo León, no México.
Bebê pode nascer com cauda?
Antes de entender como era a cauda peluda da bebê, vele pontuar que casos como este do México são muito raros. Os médicos responsáveis pelo caso explicam que “caudas humanas são extremamente raras e são geralmente diagnosticadas após o nascimento, sem identificação no pré-natal ou histórico familiar associada a sua ocorrência”.
O principal problema nestes casos costumam ser problemas de malformação. “Considerando o risco de malformações subjacentes associadas às caudas humanas, os médicos são obrigados a incluir exames de imagem durante a avaliação”, afirmam os autores do estudo.
Na fase de análise clínica, “a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética são úteis para descartar disrafismo espinhal, que pode ser detectado em até 40% dos casos, seguido de distúrbios craniofaciais cerebrais em 6%”, acrescentam.
Como era a cauda peluda de 6 centímetros da bebê?
Os médicos responsáveis pelo caso da bebê que nasceu com a cauda peluda contam que o pré-natal foi normal, sem histórico de exposição à radicação ou casos de infecções durante a gravidez. Além disso, os pais eram saudáveis, tinham quase 20 anos e já possuíam outro filho, também saudável.
A bebê nasceu por cesariana em um hospital rural no nordeste do México, quando a condição extremante rara foi identificada pela primeira vez. Para ser preciso, a cauda media 5,7 cm de comprimento, com um diâmetro entre 3 mm e 5 mm em todo o seu comprimento. Era cilíndrica e pontiaguda na extremidade.
Além disso, “a estrutura era macia, coberta de pele e pelos finos, podia ser movida passivamente sem dor, mas não apresentava movimento espontâneo”, contam. No entanto, a bebê chorou quando o “rabo” foi furada com uma agulha.
“Rabo” estava em crescimento
Após uma série de exames, os médicos concluíram que a criança era saudável, apesar da anormalidade. Por causa disso, a cirurgia de remoção foi agendada após dois meses do nascimento, onde a cauda estava com mais 0,8 cm de comprimento.
A cirurgia de remoção da estrutura incomum foi simples. “A paciente recebeu alta e nenhuma complicação foi relatada no seguimento”, completam os médicos responsáveis pelo caso da menina com uma cauda de 6,8 cm.
Vale lembrar que, em 2021, um caso ainda mais raro de crianças que nascem com cauda foi divulgado. Na ocasião, médicos compartilharam o relato de um bebê, nascido em Fortaleza, no Brasil, com uma cauda de 12 centímetros. Além do tamanho, o curioso é que existia uma esfera na ponta do “rabo”.