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quinta-feira, 28 março, 2024

Preços de alimentos fazem brasileiro buscar dicas de economia

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O preço da cesta básica no Brasil variou entre R$ 518,68 e R$ 750,74, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em setembro. Os valores correspondem, respectivamente, a 46,27% e 66,96% do salário mínimo líquido, ou seja, com desconto de 7% referente à contribuição à Previdência Social. 

Os cálculos exemplificam a realidade de estrangulamento orçamentário vivida por muitas famílias. A inflação dos alimentos tem desafiado o bolso dos brasileiros, que buscam alternativas para fazer o dinheiro e o vale-alimentação renderem até o fim do mês.

A apuração do Dieese foi realizada em 17 capitais do país. O valor mais caro para a cesta básica foi encontrado em São Paulo, enquanto o mais barato foi registrado em Aracaju. A pesquisa também mostrou que, em setembro, a batata e a manteiga ficaram mais caras na maior parte das cidades pesquisadas. 

Apesar da queda no valor da cesta básica na maior parte das capitais, Belo Horizonte, Campo Grande, Natal, São Paulo e Florianópolis registraram alta em setembro. 

Na capital paulista, nove dos 13 produtos que compõem o conjunto de alimentos subiram de preço: banana (5,57%), manteiga (5,15%), batata (3,80%), farinha de trigo (2,45%), café em pó (1,69%), arroz agulhinha (1,02%), açúcar refinado (0,99%), carne bovina de primeira (0,45%) e pão francês (0,35%).

Os preços dos alimentos ainda são motivos de preocupação. Quando a alimentação compromete uma parte significativa da renda, as famílias podem não conseguir suprir outras necessidades básicas. De acordo com a Serasa Experian, esse é um cenário que pode levar às situações como endividamento e restrição de crédito, que dificultam ainda mais a situação financeira.

Dicas para economizar

Uma das orientações para o momento é considerar opções mais baratas para se alimentar fora do lar. Uma dica é priorizar restaurantes a quilo. A inflação dos alimentos aumenta os custos dos restaurantes e impacta diretamente no valor do serviço. A recomendação é válida, inclusive, para quem possui cartão vale-refeição.

Para economizar nas compras do supermercado, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) diz que é preciso estabelecer um valor máximo que será utilizado. Feito isso, será preciso definir a periodicidade das compras, de acordo com a rotina da família.

Quem optar pela compra mensal deverá já ter em mente o limite de gastos. Aqueles que fizerem compras quinzenais, semanais ou que preferirem aproveitarem os diferentes dias de promoção dos produtos devem ter uma atenção redobrada para não ultrapassarem o valor estipulado.

Lista e calculadora são aliadas 

Uma dica da Proteste é evitar ir com fome ou cansado ao supermercado. O ideal é que as compras não sejam feitas com pressa, para que assim possam ser bem pensadas. O consumidor deve levar uma lista com os produtos que precisa e uma calculadora para garantir que os preços caibam no orçamento.

Segundo a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), outra importante estratégia para economizar é pesquisar em diferentes estabelecimentos, afinal, um mesmo produto pode sofrer variação de preços entre supermercados diferentes. A substituição de marcas e de alimentos que integram o mesmo grupo de nutrientes – carboidratos, proteínas, frutas, verduras, por exemplo – é outra alternativa para baratear as compras.

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