A “Live: Espaço Cultura” desta quarta-feira (9) trouxe mais propostas artísticas inéditas selecionadas dos editais da lei de emergência cultural Aldir Blanc lançados pela Unidade de Gestão de Cultura (UGC) em 2021. Além das informações, orientações e instruções para os artistas da cidade, o encontro on-line desta semana mostrou os trabalhos programados para apresentação no dia 26 de outubro e que foram reagendados para esta quarta-feira (9).
Com início às 16h, o encontro on-line é transmitido ao vivo pelos canais da UGC no Facebook e YouTube e terá como mediador o diretor de Cultura, João Carlos De Luca. Desta vez, serão priorizados as seguintes linguagens artísticas: Artes Visuais, Audiovisual, Dança, e Propostas Formativas Virtuais. Após a transmissão, o conteúdo segue disponível para os espectadores interessados.
A primeira apresentação, com classificação indicativa para 12 anos, trará na modalidade Artes Visuais, a obra de Amanda Mantovani Takebayashi, “ É o que É, Nunca o Contrário”, um experimento que combina as linguagens do teatro e da vídeo-arte com técnicas de stop motion. Usando o texto homônimo de Natália Zuccala como linha narrativa, a multiartista tece uma abertura de processo de sua mais recente pesquisa no campo das artes visuais, a busca por uma captação performática do ato teatral.
O audiovisual da artista Stella Pinheiro Câmara, um vídeoclipe “Wake Up” dá continuidade a apresentação. A obra baseada na música Wake Up, da banda Black Eyes in the Sunshine formada pelo artista multimeios Guilherme Sai, o guitarrista André Fernandes e pela cantora Karina Amaral, de Jundiaí. O grupo se formou em 2020 à distância e em plena pandemia. “Wake Up” foi a primeira composição do grupo e reflete diretamente a realidade incerta e o aumento dos problemas e vícios no ambiente digital e em redes sociais.
Na sequência, na modalidade Dança, será apresentada a obra de Raquel Tumolo Leopoldino, “ Cidade em Movimento”. O improviso dentro da cidade, o movimento através da sintonia e pulsação do local escolhido, ora na cidade, entre pessoas, carros, sons e conversas, ora na natureza, onde é possível sentir a brisa, o som das árvores, a beleza da vista, sentido e transmitido pelo movimento da intérprete. Por meio do improviso a artista transmite seus anseios, alegrias, descontentamentos e certezas pelos movimentos interligados ao ambiente em que estará.
No encerramento da live desta semana, a apresentação da Proposta Formativa Virtual, do artista Lucas Rossi Gervilla, sobre “Trabalhos Site-Specific: Origem, Características e Desdobramentos”. A palestra apresentará uma breve retrospectiva da linguagem artística conhecida como site-specific: trabalhos de arte criados para serem vistos em um lugar predeterminado. São analisados alguns dos trabalhos que considerados precursores desse estilo – surgido em meados da década de 1960 – e a ideia de como a remoção ou mudança de lugar de uma obra site-specific pode transformá-la, ou ainda, alterar o seu sentido.
Através da apresentação de exemplos de obras e conceitos, a palestra também propõe uma aproximação entre arte e antropologia ao abordar que o lugar onde o trabalho artístico é realizado não necessariamente precisa ser um espaço físico, mas pode variar de acordo com a relação que o artista estabelece com a sua própria temática. Entre os artistas que serão comentados estão nomes como Richard Serra, Robert Smith, Nancy Holtz, Krzysztof Wodiczko, Amilcar de Castro e José Spaniol. Serão abordados conceitos de autores como Miwon Kwon, Nike Kay, Phillipe Dubois e Hal Foster.
Fonte: Assessoria de Comunicação PMJ
