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terça-feira, 23 abril, 2024

Apartamento na planta: guia para quem vai comprar o primeiro imóvel

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Uma pesquisa FipeZAP, do segundo trimestre de 2022, apontou que 42% dos entrevistados declararam intenção de adquirir um imóvel até o fim do ano. Apesar de ser um dos momentos mais emocionantes para muitos brasileiros, ele também pode significar um verdadeiro desafio para um iniciante, principalmente se o empreendimento estiver na planta.

Para desmistificar o processo e ajudar a aproveitar ao máximo essa conquista, Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora BFabbriani, fez um resumo do que precisa ser considerado antes da aquisição.

De acordo com o especialista, o primeiro ponto é o fluxo de pagamento. Isso porque geralmente há uma correção monetária durante a obra e normalmente outra no pós-chaves. “Quando se compra um imóvel na planta, por via de regra, é dada uma entrada para a construtora além do pagamento de parcelas acordado. Entretanto, ao entregar o empreendimento, o restante do valor devido é financiado por um banco, que leva em conta o juro vigente no momento do acordo firmado e não aquele da época da compra”, explica.

Fabbriani destaca que muitos compradores de imóvel na planta não se atentam a essa questão, desconsiderando essa flutuação de valor. “Por isso é importante se certificar de todos os encargos previstos”, afirma.

Aliás, como ressalta Fabbriani, o contrato é uma parte importante, que muitas vezes não é levada em consideração da forma devida. Segundo ele, são muitas questões jurídicas que não podem ser negligenciadas e devem constar nesse documento, como, por exemplo, detalhes da planta, os estágios de aprovação e do registro de incorporação do projeto, prazos de entrega, fluxo de pagamento, acabamento do imóvel a ser entregue, etc.

“O empreendimento só existe de duas formas: fisicamente e documentalmente. No caso daqueles na planta, é só o documento. Então o comprador tem que estar muito atento ao que está assinando, entendendo exatamente as regras que o mesmo traz”, diz.

Outro ponto de cautela é a intermediação. O CEO da Incorporadora BFabbriani destaca que quem está comprando um imóvel na planta não deve pagar nada diretamente para a imobiliária ou corretor. Todo pagamento deve ser realizado na conta da Sociedade de Propósito Específico (SPE)- modelo de organização empresarial pelo qual se constitui uma empresa, limitada ou sociedade anônima. “É preciso garantir que o projeto está sendo feito através de uma SPE. Isso garante mais segurança para o comprador”, afirma.

Tomando esses cuidados, um imóvel na planta pode ser uma opção muito vantajosa, segundo Fabbriani. “Isso porque é possível negociar melhores preços e condições de pagamento. Além disso, geralmente, a tendência de uma propriedade na planta é que ela valorize com o tempo, o que pode ser um excelente negócio para investidores”, finaliza.

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