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terça-feira, 23 abril, 2024

Unicamp desligou mais de mil estudantes por não comprovarem vacinação contra covid-19

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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desligou 1.311 alunos no início do ano letivo de 2022 por não apresentarem comprovação vacinal contra a covid-19 no momento da matrícula. Uma deliberação da universidade, publicada na edição de 10 de dezembro de 2021 do Diário Oficial do Estado de São Paulo, determina a apresentação do comprovante de vacinação pelos discentes.

Segundo a assessoria de imprensa da reitoria, a universidade estendeu várias vezes o prazo para o envio do comprovante. “A reitoria salienta que decisões da Unicamp passam por todas as instâncias administrativas e de câmaras que são compostas por alunos, funcionários e docentes”, acrescenta.

De acordo com o Artigo 2º da Deliberação CEPE-A-021/2021: “Todos os alunos regulares de graduação, pós-graduação, extensão e dos Colégios Técnicos deverão, obrigatoriamente, apresentar a comprovação de, no mínimo, uma dose de vacina contra a covid-19, previamente e como condição para sua matrícula”.

O documento analisou a condição epidemiológica em que estavam as cidades em que há campi da universidade – Campinas, Limeira e Piracicaba – e o compromisso da Unicamp com a proteção da vida e da saúde de toda a comunidade.

A deliberação prevê ainda que, até estarem com o esquema vacinal completo, não seria permitido frequentar as atividades presenciais nos campi. A Unicamp tem aproximadamente 35 mil alunos matriculados (graduação e pós-graduação), 1.934 docentes e 6.489 funcionários.

A reitoria confirmou nesta quarta-feira (5), a reportagem que os desligamentos de alunos em função dessa deliberação ocorreram no início deste ano letivo, entre fevereiro e abril, sendo 966 alunos de graduação e tecnologia, oito de Lato Sensu (especialização) e 337 de Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado). Atualmente, todos os alunos ativos na universidade estão com comprovação vacinal.

Para os funcionários, também há uma instrução normativa (DGRH 03/2021), de 29 setembro de 2021, que determina a comprovação vacinal contra a covid-19. Segundo a universidade, não houve casos de desligamento por descumprimento.

As determinações consideram a possibilidade de pessoas que não possam se vacinar em função de alguma condição clínica apresentarem atestado médico com justificativa.

Renan Fratine, estudante de doutorado no campus de Campinas, considera que a Unicamp está focando na proteção da comunidade e, inclusive por ter um hospital dentro da universidade, avalia como apropriada a cobrança de vacina. “Foi uma das primeiras instituições a fechar quando a pandemia estava começando. Eles levam a covid-19 muito a sério”, afirma.

Fonte: Estadão Conteúdo

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