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terça-feira, 15 outubro, 2024

Tiroteio interrompe a agenda de Tarcísio em Paraisópolis, em São Paulo

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O candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) teve sua agenda interrompida por tiros na manhã desta segunda-feira (17) na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Ele não se feriu. Uma pessoa foi baleada e morreu, segundo o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), mas não há informações sobre a identidade dela. As informações são do site do UOL.

A reportagem que estava no local e ouviu ao menos 25 disparos, mas ainda não há informações sobre a origem dos tiros nem contra quem foram disparados. Também não é possível saber se houve um confronto e se mais de uma pessoa efetuou os disparos.

Procurada, a PM (Polícia Militar) confirmou ter sido acionada às 11h24 para atender uma ocorrência na comunidade, mas não deu detalhes. O general João Camilo Pires de Campos, secretário de Segurança Pública do estado, dará uma entrevista coletiva nesta tarde para falar sobre o caso.

Como foi?

Tarcísio chegou ao compromisso de campanha, na rua Manoel Antônio Pinto, por volta das 10h30. O candidato participava da inauguração do primeiro polo universitário da comunidade e conversava com integrantes do projeto no terceiro andar do prédio quando os disparos começaram do lado de fora, por volta das 11h20.

Parte dos jornalistas aguardava o candidato no segundo andar do estabelecimento para uma coletiva de imprensa. Logo que os disparos começaram, integrantes da equipe de segurança do candidato e membros do projeto social pediram que os cerca de 30 presentes se abaixassem e ficassem longe das janelas. 

Houve gritaria e muitas pessoas deitaram no chão, enquanto outras se abrigaram atrás de uma escada. Uma criança que estava no local rezava enquanto os tiros eram disparados.

O policial federal Danilo Campetti (Republicanos), que concorreu a uma vaga na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e acompanhava Tarcísio, desceu do prédio com a arma em punho assim que começaram os disparos. 

Em 2019, o PT se queixou à PF (Polícia Federal) pelo fato de Campetti ter trabalhado na segurança dos funerais do neto de Lula, evento para o qual o petista pôde sair temporariamente da prisão. O argumento era o engajamento ostensivo de Campetti a favor de Bolsonaro nas redes sociais.

O candidato do Republicano deixou o local em uma van blindada, escoltado por seguranças, depois que a PM chegou ao local e os tiros cessaram, cerca de 15 minutos depois. 

Após Tarcísio deixar o prédio, policiais militares fortemente armados também orientaram que as demais pessoas saíssem do local às pressas. Alguns jornalistas deixaram Paraisópolis na van da campanha de Tarcísio.

“Fomos atacados”. As informações iniciais da campanha eram de que criminosos atiraram contra o prédio onde Tarcísio estava, mas ainda não há confirmação por parte das autoridades de segurança. 

Tarcísio usou de suas redes sociais, Tarcísio disse ter sido atacado. A polícia, no entanto, ainda não confirma as informações de que ele foi alvo de um atentado.

Já o governador de SP, em entrevista à CNN, o governador Rodrigo Garcia disse que ainda não é possível saber se o que aconteceu foi um ataque de motivação política. 

“Por enquanto não dá nem para a gente denominar isso como um atentado. Dá para denominar como uma tentativa de crime”, afirmou. 

Logo após o episódio, o governador usou o seu perfil no Twitter para se posicionar. Ele disse ter determinado “imediata investigação” do caso e disse ter conversado com o próprio Tarcísio. “Ele e sua equipe estão bem”, escreveu. (UOL)

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