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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Compras online são as preferidas entre os brasileiros mesmo depois da reabertura do comércio

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Os últimos anos foram marcados pelo fechamento de lojas físicas em decorrência da pandemia de Covid-19 e das medidas de prevenção e combate ao vírus. Simultaneamente, o comércio eletrônico ampliou sua capacidade de atender uma demanda crescente, que se concretizou ainda mais  no cenário de crise sanitária.

Em uma pesquisa realizada pelo NZN Intelligence, em agosto de 2022, com o objetivo de entender as preferências do consumidor quando assunto são compras online ou em lojas físicas, percebeu-se a preferência pelo comércio eletrônico por 64% dos respondentes. 

Para a CEO da NZN, Tayara Simões, as compras online tendem a aumentar e as empresas que ainda não tiverem se conectado ou ampliado sua atuação para o digital não acompanharão esse movimento. “Não é só colocar os produtos no e-commerce e acreditar que eles se venderão sozinhos. É preciso se comunicar, criar um elo entre você e seu público. As marcas que crescem no mundo digital são aquelas que perpetuam suas relações para além da internet”, diz.

A pesquisa foi aplicada por meio de formulário no site TecMundo, uma das verticais proprietárias da NZN, que coletou dados demográficos de idade, gênero e escolaridade, além das respostas específicas sobre o comportamento do consumidor. Vale ressaltar que algumas perguntas possibilitaram mais de uma resposta, já que uma alternativa não eliminaria a outra.

Pré e pós pandemia

Em relação ao aumento de compras online pós-pandemia, 32% disseram que “aumentou bastante”, sendo que 27% dizem que “pouco aumentou”, 26% permaneceram o mesmo e 15% diminuíram. 

Lojas online x lojas físicas

Os motivos que levam a maioria a escolher consumir em lojas online são diversos, entre eles: comodidade e praticidade (60,5%), preços atrativos (60,5%) possibilidade de conferir avaliações de outras pessoas (33,7%) e variedade de lojas (30,5%). Já aqueles que optam por efetuar suas compras em lojas físicas o que é levado em conta são outros fatores, por exemplo: possibilidade de ver ou experimentar o produto (48%), pronta entrega (39%), isenção de frete (27%) e até mesmo o medo de comprar em e-commerces (9%).

Outro dado curioso é que, entre aqueles que preferem o mercado digital e alegam pesquisar antes de efetuar o pagamento (87%), a maioria busca por informações em avaliações de outros usuários e em sites especializados.

Os usuários também foram questionados sobre o que se espera em anúncios de lojas online. Neste critério, a maioria, 70%, afirmou que a especificação técnica no produto é imprescindível. Enquanto isso, 53% leva em conta as avaliações de outros consumidores; 35% buscam os prós e contras; 24% querem ter acesso ao manual e uso e, por fim, 16% preferem se informar pelo FAQ. 

Quanto querem gastar aqueles que compram online?

Quando falamos de valores a serem investidos em compras online por mês, 37% disseram estar dispostos a gastar mais de R$300. Enquanto 19% declararam ter uma quantia entre R$150 a R$300 disponíveis; 17% gastariam até R$50; 14% responderam que consideram a quantia entre R$50 e R$100; e, por último, 13% afirmaram estar dispostos a gastar entre R$100 e R$150 em uma compra online.

E o que compram as pessoas na internet?

A pesquisa também levantou dados de quais são os produtos que as pessoas costumam comprar mais pela internet. A pergunta possibilitou mais de uma resposta e dessa forma, o ranking dos queridinhos dos consumidores ficou desta maneira: eletrônicos (60,8%); Roupas, sapatos e acessórios (42,4%); Eletrodomésticos (34,8%); Outros (29,1%); Produtos para casa (decoração) (22,5%); Viagens (19,7%); Produtos de beleza (18,8%); Móveis (16,4%); Artigos esportivos (16%); Alimentos (14.9%); Produtos de limpeza (6,8%).

Composição de dados

Quando o assunto é gênero, 68% se declaram do gênero masculino, 20% feminino e 10% preferem não responder. Já quanto à faixa etária, 33% estão entre 18 a 24 anos; 25% entre 25 e 34 anos; 16% têm entre 35 e 44 anos; 12% estão na faixa entre 45 a 54 anos; 8% têm entre 55 a 64 anos; e, por fim, 6% estão acima de 65 anos.

Em relação à escolaridade, 43% estudaram até a graduação, seguido pelos que estudaram até o Ensino Médio (33%), os que fizeram Mestrado/Doutorado (15%) e, por fim, os que estudaram até o Ensino Fundamental com 9%.

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