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terça-feira, 15 outubro, 2024

Onde estão os assassinos de Daniella Perez?

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O lançamento da série documental da HBO Max “Pacto Brutal” trouxe à tona a pergunta que não quer calar: onde estão Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, os assassinos de Daniella Perez, tema central do doc. A atriz, filha da escritora Glória Perez, foi morta a tesouradas no dia 28 de dezembro de 1992 pela dupla que, a época, era casada.

O documentário, lançado 30 anos após o crime que chocou o Brasil, promete esmiuçar os detalhes do caso. A produção conta com cinco episódios e traz depoimentos de diferentes pessoas que acompanharam o crime.

Mesmo fora da cadeia, já que nenhum dos dois foram condenados pelo crime, nem Guilherme, nem Paula aparecem em “Pacto Brutal”. “A gente tomou essa decisão: esse documentário não é um lugar para dar espaço para a gente ouvir os dois que foram condenados pelo crime”, disse Guto Barra, um dos diretores da série.

Ele

O julgamento aconteceu cinco anos após o crime. Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de prisão, mas permaneceu na cadeia por sete anos, antes de receber liberdade condicional. O jornal Correio Braziliense divulgou, em novembro de 2021, que ele se tornou pastor de uma igreja evangélica de Belo Horizonte. O ex-ator mantém um perfil privado com 34 mil seguidores no Instagram.

Guilherme chegou a deletar as redes sociais em meados de 2021. Mas, ao retomar as contas, ele compartilhou um vídeo no YouTube destacando os motivos. 

“Fiz isso para atender a um pedido de um pastor que me aconselha e me orienta. A minha vida já envolve muitas dificuldades. Era um período difícil para se comunicar na internet”, afirmou.

À época, o ex-ator argumentou que as redes sociais foram importantes por mostrarem o que ele estava fazendo atualmente. “No imaginário das pessoas, poderiam pensar que eu estava fazendo algo errado”. 

“Eu sei do meu passado, nada vai apagar ou corrigir. Hoje, todas as minhas forças estão dedicadas a fazer algo que tenha sentido positivo ou benéfico”, concluiu.

Ela

Condenada a 18 anos e seis meses de prisão por ser considerada cúmplice, a ex-esposa de Guilherme de Pádua estava grávida do ex-ator na época em que o crime aconteceu.

Seis anos após ter sido presa, Paula Thomaz passou a cumprir a pena em regime semiaberto e se formou em direito. Atualmente, responde como Paula Nogueira Peixoto, sem o Thomaz, sobrenome de Pádua que tinha em razão do casamento, e acrescentando o do atual marido, o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto, com quem teve mais uma filha e mora no Rio.

De acordo com notícias mais recentes, em janeiro deste ano, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que Paula Thomaz e Guilherme de Pádua paguem uma indenização de R$ 480 mil para a autora Gloria Perez, mãe de Daniella.

Ainda de acordo com o relato, foi ordenada a execução de penhora do atual apartamento de Paula e de seu marido. Eles tentam reverter a decisão alegando falta de recursos. (UOL)

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