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sexta-feira, 29 março, 2024

Anestesista é preso em flagrante por estupro de grávida

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 32 anos, recebeu voz de prisão pelo crime de estupro. Ele foi preso em flagrante após a  própria equipe entregar as filmagens do estupro à polícia, que desconfiaram da quantidade de sedativo usado pelo médico em outras ocasiões e da movimentação dele próximo a pacientes, segundo a Polícia Civil.

Quintella parece estranhar o que está acontecendo e questiona a delegada. “Queria saber o que está acontecendo?”

Diante das provas coletadas e pelo vídeo feito pelas enfermeiras, a delegada explica que ele foi preso em flagrante por crime de estupro e teria o direito de ficar calado. “A gente vai fazer uma prisão em flagrante e vamos conduzir o senhor à delegacia agora. O senhor tem o direito de permanecer em silêncio e, à princípio, por crime de estupro”

O caso

O acsuado foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), pelo crime de estupro, após um vídeo gravado com um celular escondido na sala de cirurgia do Hospital da Mulher, em Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, mostrar o profissional colocando o pênis na boca da paciente, que está dopada para o nascimento do bebê.

Nas imagens, a mulher aparece deitada e inconsciente durante o parto. Do lado direito, sempre usado em cesarianas, o médico aparece colocando o pênis para fora e introduzindo o órgão da boca da mulher. O ato dura dez minutos. Do outro lado do lençol, a menos de um metro de distância, está a equipe médica trabalhando no nascimento do bebê.

Em nota, a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde afirmaram que repudiam veementemente a conduta do médico e “estão à disposição da polícia colaborando com a investigação”. A Secretaria informou ainda que “será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj”.

Já a SES disse, também em nota, que a equipe do Hospital da Mulher está prestando apoio à vítima e a sua família. 

“Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor”.

Procurado, o Cremerj informou que recebeu as denúncias e abriu um procedimento cautelar para a suspensão imediata do médico dada a gravidade das imagens. “O Cremerj instaurou, após procedimento cautelar, um processo disciplinar de cassação”, afirmou o presidente do conselho, Clovis Munhoz. (UOL)

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