Uma placa que carrega a história de vida de Dona Irene Portugal Castilho de Andrade e que, desde o dia 23 de junho, se eternizará na porta do Ateliê da Casa da Fonte, local que fez parte de momentos importantes.
As atividades realizadas no espaço são biscuit, crochê, tricô, bordado em geral (ponto cruz, vagonite, ponto reto, oitinho, pontos da vovó, ponto paris, ponto ajour) e tapeçaria. “Ela veio como voluntária, aos 81 anos, quando o espaço da Casa da Fonte foi aberto”, conta a diretora do projeto e filha de Dona Irene, Cristina Castilho.
Aluna do projeto há três anos, Thayná Mikaelli dos Santos, de 12 anos, foi aluna de Dona Irene, a quem chamava carinhosamente de vozinha. ”Nós a considerávamos a ‘mãe’ da Casa da Fonte. Fazia aula de bordado principalmente para ficar perto dela. Ela era de cabeça jovem, defendia as crianças, ouvia as pessoas e dava conselho”, conta a menina saudosa. “Acho merecida uma homenagem a ela e tinha mesmo que ser aqui dentro da Casa da Fonte, onde a vozinha tanto amou as pessoas”.
Já o Padre Márcio Felipe de Souza Alves, considerado um neto pela homenageada, diz que conviver com Dona Irene desde a sua época de seminarista foi algo fantástico. “A sensibilidade que ela tinha de olhar o coração das pessoas, desde os vulneráveis até quem precisava de carinho”, que acrescenta o quanto ela preferia o anonimato.
O filho João Carlos Castilho de Andrade também participou do evento e destacou que a mãe sempre se dedicou muito e gostava do que fazia. “Quando ela começou a frequentar a Casa da Fonte, a vida dela mudou. Ela só chegou aos 97 anos porque estar aqui foi um estímulo muito grande, ela se reencontrou. Nada mais que uma justa homenagem, que inspira e homenageia também tantas outras mulheres que fazem pelo próximo”.
O gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, reforça a importância de instituições como a Casa da Fonte. “E isso só é possível por contarmos com empresas como a CSJ que tem em seu DNA esse olhar para o social. A missão da Casa da Fonte é proporcionar oportunidades pessoais e profissionais e percebemos o quanto tudo é feito com muito amor e carinho e o quanto a presença da Dona Irene permanece viva e marcante”.
“Dona Irene era voluntária na Casa da Fonte, tinha prazer em ensinar, em ajudar. Foi uma pessoa especial, deixou saudades, boas lembranças e um mundo melhor”, finaliza o presidente da CSJ, Luiz Pannuti.