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Jundiaí
quinta-feira, 25 abril, 2024

Repensar nossa segurança

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De tempos para cá nos sentimos inseguros. Jundiaí parece não ser aquela cidade tranquila, sem problemas com segurança pública. Nos últimos tempos aconteceram fatos que despertam nossa atenção. E concluímos que temos problemas. É grande a quantidade dos chamados “moradores em situação de rua” na cidade. E nem todos são de fato moradores de rua. Há marginais demais entre eles.

Fatos recentes: no Centro, numa de rua de razoável movimento, foi roubado um corrimão de metal externo de uma escola. O fato é classificado como furto qualificado. E isso aconteceu em prestações – numa madrugada um pedaço de metal grande, noutra outro pedaço e serviço terminado na terceira madrugada. Para refazer o corrimão, R$ 4.500.

Num parque público, foram roubados os portões de metal. Não são portões quaisquer. São enormes. Na região da Ponte de São João são comuns os furtos – todos qualificados – de hidrômetros, correntes, canos e outras peças de metal. Até numeração de casas anda desaparecendo. Na Vila Arens, praticamente todos os dias há algum tipo de furto. Sempre de metais. Significa que há quem compre o metal – provavelmente algum ferro-velho. E supõe-se que o dinheiro da venda do metal seja usado pelo “morador em situação de rua” para comprar droga.

Na quarta-feira, à luz do dia, o Supermercado Boa da Avenida dos Imigrantes sofreu tentativa de assalto. Não bem o supermercado, mas o carro forte que recolhida dinheiro no seu estacionamento. Bandidos armados com fuzis. Ou é muita ousadia ou é muita moleza. Houve tiroteio e o dinheiro não foi levado. O prejuízo ficou com um cliente, que teve seu carro roubado pelos marginais.

Nem tudo será possível evitar, mesmo que se coloque nas ruas dez vezes mais policiais. Mas parte do problema poderia ser evitado. No caso, procurando saber quem são esses “moradores em situação de rua”. De onde e porque vieram. E qual razão de permanecerem em Jundiaí.

Poderíamos também evitar essa farta distribuição de comida, feita com boas intenções, mas cujas consequências são as que conhecemos. Alimentando, dando abrigo, dando roupa e dando dinheiro, “moradores em situação de rua” nunca deixarão Jundiaí. Nunca se mexerão para arrumar trabalho e andar  com as próprias pernas.

Fazer caridade alivia a consequência. Ganha-se até algum crédito para a vida eterna no céu. E, ao mesmo tempo, traz-se o inferno para perto de nossas casas. É certo que dá pena ver pessoas dormindo no relento, enroladas em cobertores puídos. Mas dá pena também ver que até placas de metal de túmulos de familiares foram roubadas, sem qualquer escrúpulo. Placas e obras de arte dos túmulos. E desperta ira saber que tudo isso custou muito dinheiro e será trocado por algumas pedras de crack. “Moradores em situação de rua”? Difícil de acreditar. Melhor seria “moradores em situação de cadeia”. Se não roubarem as grades e os cadeados.

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