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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Brasileiro compra BMW com bitcoin, mas dá o calote em vendedor

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Um brasileiro é procurado no Mato Grosso do Sul após comprar uma BMW com pagamento em bitcoin, mas sumir após a negociação. O vendedor então ingressou na justiça para buscar o pagamento, que até hoje não teria se concretizado.

O modelo do BMW 325i Ph11 atualmente tem seu valor pela tabela Fipe em R$ 72 mil, mas na ocasião em que a negociação foi realizada, o preço acordado entre as partes foi de apenas R$ 70 mil.

Ou seja, o carro valorizou nos últimos anos, assim como o bitcoin, mostrando que o prejuízo do vendedor pode ter sido em dobro.

Um brasileiro é procurado no Mato Grosso do Sul após comprar uma BMW com pagamento em bitcoin, mas sumir após a negociação. O vendedor então ingressou na justiça para buscar o pagamento, que até hoje não teria se concretizado.

O modelo do BMW 325i Ph11 atualmente tem seu valor pela tabela Fipe em R$ 72 mil, mas na ocasião em que a negociação foi realizada, o preço acordado entre as partes foi de apenas R$ 70 mil.

Ou seja, o carro valorizou nos últimos anos, assim como o bitcoin, mostrando que o prejuízo do vendedor pode ter sido em dobro.

Vale o destaque que a BMW é uma empresa alemã reconhecida pela produção de vários carros de luxo, apreciados em todo o mundo.

BMW e bitcoin

Um caso que tramita na justiça do Mato Grosso do Sul desde agosto de 2017 chamou a atenção nesta sexta-feira (29), após repercutir em um edital de citação.

Isso porque, o caso narra a história de uma compra e venda totalmente atrapalhada com bitcoin, moeda digital que crescido como meio de pagamento em todo o mundo. Essa moeda é a preferida de muitas pessoas, visto que não tem intermediários e, após a transação ser realizada, ela é definitiva.

Dessa forma, mesmo que um golpista faça a transferência de valores e peça o estorno, isso não existe na rede blockchain mais segura do mundo. Contudo, o golpe sofrido por um vendedor mostra o perigo de se aceitar o meio de pagamento sem o devido cuidado.

Isso porque, um homem chamou um vendedor de carros em um hotel do qual participava de um evento e propôs comprar um BMW a vista com pagamento em bitcoin. No momento em que o vendedor chegou ao local, o comprador disse que faria o pagamento, mas que o carro deveria ser transferido para seu comparsa que o acompanhava.

O vendedor estranhou a situação, mas acabou concordando com os termos e entregou o veículo. Em maio daquele ano, o preço saiu de US$ 1.450,00 por moeda para US$ 2.329,00, uma valorização expressiva que antecedeu uma alta que foi até US$ 20 mil em dezembro de 2017.

Como o Dólar valia R$ 3,23 em média, a cotação do bitcoin ainda não tinha ultrapassado nem R$ 10 mil no Brasil, ou seja, é provável que o pagamento seria de 7 BTCs pelo veículo. Considerando o preço do bitcoin em Real hoje, essas sete moedas valeriam R$ 1,340 milhão caso o vendedor tivesse recebido e guardado o valor.

E o problema é justamente esse, visto que o vendedor alega desde agosto de 2017 que não recebeu seu pagamento prometido, recorrendo na justiça. Nesta sexta, o juiz que cuida do caso disse que o comprador da BMW está em local incerto e não sabido, devendo se apresentar para responder ao caso.

Como o vendedor poderia ter evitado o golpe?

Como o bitcoin é uma moeda que não permite estorno, o vendedor poderia ter criado uma carteira e só entregue o carro após receber e validar a transação em sua wallet, com pelo menos seis confirmações na rede. Apenas isso lhe daria a posse das moedas com segurança e mais um golpe seria evitado.

Além disso, ele poderia ter utilizado algum “escrow” para possibilitar a transação caso quisesse ter entregue o carro antes, de forma que o valor ficaria retido com algum terceiro de confiança de ambas as partes.

Outra possibilidade é realizar transações de teste antes para evitar golpes com criptomoedas, não guardar valores em corretoras e nem utilizar dispositivos infectados com malwares, como dito pela Revista PROTESTE nos últimos dias.

Vale lembrar que o caso mostra a importância de se estudar o básico antes de aderir a novas tecnologias financeiras, não só de criptomoedas e Bitcoin. Ou seja, como criar uma carteira de bitcoin com segurança para aceitar este meio de pagamento que cresce a cada.

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