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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Nova Loteria, a Loteria estadual de SP, deverá movimentar até R$ 23,5 bilhões por ano

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Está em andamento, com previsão de conclusão no final deste mês, o processo para a seleção e contratação de concessão de serviços públicos lotéricos, a empresa será responsável pela operação nas modalidades de apostas de quota fixa, prognóstico específico, esportivo e numérico, loteria instantânea e passiva (tipo bilhete numerado). O edital de licitação, publicado dia 25 de fevereiro, estabelece que será vencedor quem oferecer o maior preço pela outorga, que tem o valor mínimo estipulado em R$ 313,5 milhões.

Seguindo os mesmos preceitos legais da loteria promovida pela Caixa Econômica Federal, a loteria paulista tem potencial para chegar a 0,8% do PIB do Estado, rapidamente gerando R$ 23,5 bilhões por ano. Ao longo dos 20 anos de concessão, isto representaria um movimento de R$ 461 bilhões, sendo R$ 16,3 bilhões destinados para investimentos públicos sociais em áreas carentes.

As estimativas são do economista Gustavo Viscardi, da GCL Consultoria Econômica, especialista em estudos para Projeto de Manifestação de Interesse (PMI), que chegou a estes cálculos com base em referências nacionais e internacionais. “Atualmente a loteria federal representa apenas 0,3% do PIB nacional, enquanto em Portugal, por exemplo, chega a 1,54% do PIB, por isso acredito que há bastante espaço para aumentar a cultura do brasileiro de consumir mais produtos lotéricos”, afirma.

Para a loteria paulista atingir a movimentação prevista, Viscardi estima que ao longo de 20 anos sejam necessários investimentos da ordem de R$ 3,6 bilhões em infraestrutura, tecnologia e marketing, incluindo novos produtos e prêmios mais atrativos para quem aposta. Parte importante dos investimentos será para contratação e formação de mão de obra em diversas frentes de trabalho. De acordo com o economista, a operação da loteria em São Paulo deverá gerar mais de 11 mil empregos diretos e cerca de 86 mil indiretos, considerando a rede terceirizada de apostas.

Na licitação, que tem a entrega das propostas prevista para o dia 29 de março na B3 de São Paulo, o governo optou pelo modelo de exclusividade, ou seja, haverá um único vencedor. Na opinião de Viscardi, esta opção tem várias vantagens como por exemplo: padronização dos produtos lotéricos estaduais, atração de concessionário com capacidade financeira e operacional para suprir o volume de investimentos em infraestrutura.

Além disso, o modelo trará outros ganhos como tecnologia, gente e gestão, marketing para viabilizar o projeto, plataforma online única para todas as modalidades e produtos, menor custo de fiscalização do Estado com um único concessionário e ganho de escala que permite maiores investimentos na capilaridade da loteria, questão essencial para seu sucesso.

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