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sábado, 20 abril, 2024

E nada deles abrirem mão…

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Com todas as desgraças chegando ao país nesse começo de ano – chuvas na Bahia, em Minas, em São Paulo – pouco ou nada se ouve ou se sabe da contribuição dos governos para amenizar a situação dos que foram afetados. Um ou outro anúncio de “verba de emergência”, e nada mais. Verba é um sinônimo valorizado demais – não passa de esmola daqueles que foram escolhidos para cuidar da população.

E nessa toada, a da esmola, ninguém aventou a possibilidade de tirar dinheiro dos fundos Eleitoral e Partidário para socorrer o povo. Nem um pio. Os quase cinco bilhões de reais destinados aos politiqueiros e aos partidos estão garantidos. Com essa dinheirama, descontado o que for desviado em proveito próprio, farão propaganda de seus candidatos, tentando mostrar que eles terão solução para todos os problemas enfrentados pelo povo.

Pronunciamentos folclóricos de lado – e eles sempre existirão – haverá gente falando em honestidade, seriedade e respeito à população. Como sempre, mais mentiras. Governantes que respeitam a população já teriam proposto que essa dinheirama seja destinada a socorrer quem precisa. Mas, no entender da maioria deles, eles mesmos precisam.

Essa montanha de dinheiro será usada para produzir comerciais para a TV, fazer faixas com auto-elogios, imprimir panfletos. Formas de convencer o eleitor. Também como de costume, aparecerão notas frias nas prestações de contas – é o dinheiro que será usado para comprar terras, mansões, lanchas e jatinhos. Em nome de outros, para não dar na vista.

Alguns desses pústulas estão se perpetuando no poder. São os chamados clãs, como os Sarney no Norte, os Barbalho, seus vizinhos, os Gomes no Nordeste, os Magalhães na Bahia, os Neves em Minas e outros considerados pela mídia como peixes miúdos. Chegaram ao poder não por mérito ou esforço próprio, e sim com mentiras, conchavos e dinheiro. Dinheiro público, na maioria das vezes.

Por dinheiro público entenda-se nosso dinheiro. Torna-se público quando usado para pagamento de impostos que não acabam nunca, ou dinheiro extorquido pela Receita Federal, responsável pelo Imposto de Renda.

Governantes, sejam eles deputados, senadores, governadores ou prefeitos, nada mais são que funcionários públicos, pagos por nós. Portanto, nossos funcionários, que deveriam estar a nosso serviço, e não lutando pelos seus interesses particulares. E o chamado fundão, de quase cinco bilhões de reais, está na mão dessa gente. Para pensar.

Anselmo Brombal – Jornalista

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