O Museu de Artes Osório César (MAOC) recebeu duas visitas durante a semana: o cônsul-geral da Alemanha, Thomas Schmitt, e o diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz. Ambos viajaram na história da arte produzida no Juquery, com obras de mais 60 artistas que tiveram uma trajetória no complexo.
Na última segunda-feira (25) quem esteve no MAOC foi o cônsul-geral da Alemanha, Thomas Schmitt. Acompanhado pelo prefeito, Nivaldo Santos, e a secretária da Educação e Cultura, Renata Celeguim; o cônsul aprendeu detalhadamente sobre a arteterapia no Juquery com a exposição “Há luz atrás dos muros”.
Muitos dos artistas que passaram pela internação no Juquery e contam suas obras no MAOC, têm origens de outros países como Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. Segundo o técnico de museologia, Elielton Ribeiro, o museu também tem o papel de por meio de seu processo de pesquisa, entender a origem desses artistas para até mesmo familiarizar visitas internacionais como a do cônsul.
Na última quarta-feira (27) foi a vez da diretoria da Pinacoteca de São Paulo, instituição referência da arte no Brasil, conhecer as raízes da arteterapia em Franco da Rocha. Na visita, a vice-prefeita, Lorena Oliveira, acompanhou o diretor-geral da Pinacoteca, Jochen Voltz, ao lado dos representantes do seu corpo gestor, Paulo Vicelli, diretor de Relações Institucionais, e Marcelo Dantas, diretor Administrativo e Financeiro.
Com a vasta experiência como historiador da arte, o diretor Jochen Voltz, ficou impressionado com a riqueza do acervo do MAOC e parabenizou a todos os envolvidos na recuperação do equipamento.
“É extremamente importante levar para a sociedade a história da arte, ainda mais como terapia para pessoas que foram excluídas por muito tempo. Uma visita aqui tem um valor inestimável para qualquer um que queira aprender e conhecer mais sobre a importância da arte na vida das pessoas”, disse o diretor-geral da Pinacoteca.
O tour pelo museu e explicação por trás das obras nas duas ocasiões foi comandado pela museóloga, Michelle Louise Guimarães e o já citado técnico de museologia, Elielton Ribeiro.
