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segunda-feira, 25 novembro, 2024

De janeiro a julho, 49,1% das dívidas das empresas foram recuperadas

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No total dos sete primeiros meses deste ano, 60,5% dos valores reavidos foram do setor de Utilities

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian revelou que, no ano de 2021 até julho, 49,1% das dívidas das empresas foram recuperadas em até 60 dias após a negativação. De acordo com o índice, o setor que teve mais valores reavidos foi o de Utilities (60,5%). Na sequência estão os Bancos e Cartões (50,6%) e o Varejo (50,0%). Além disso, o indicador também mostrou que as dívidas mais recentes tendem a ser mais recuperadas, enquanto aquelas com mais tempo de existência têm o percentual de quitação mais baixo. Considerando compromissos que estavam vencidos há 30 dias, 65,2%% foram recuperados; de 30 a 60 dias, 45,6%; de 60 a 90 dias, 34,5%; de 90 a 180 dias, 25,3%; entre 180 dias e o primeiro ano, 18,8% e 9,9% entre um e mais anos.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, após um período de turbulência em decorrência da pandemia, as empresas voltaram a ter fôlego de caixa e, por isso, conseguiram regularizar as pendências. “Ano passado os empresários tiveram que administrar algumas contas para manterem seus negócios em pé, com isso acabaram priorizando determinados débitos e deixando outros de lado. Esse ano, com as coisas voltando gradativamente ao normal, as empresas deixaram de escolher qual conta pagar e voltaram a colocar em dia os débitos atrasados”. O indicador sinaliza ainda quais os valores que são quitados com mais facilidade. As dívidas acima de R$10.000 tiveram recuperação de 52,6%, seguido daquelas que possuem valores até R$500,00 (50,5%).

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 5 anos de observação para fazer essa análise.

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