Uma cachorra foi levada à Prefeitura de Florianópolis para “assinar” um projeto de lei sobre a leishmaniose visceral, doença que atinge cães e humanos. A proposta prevê que tutores de baixa renda que optarem por tratar o animal recebem do município o medicamento necessário. A cerimônia de assinatura do projeto de lei ocorreu na manhã desta quarta-feira (10).
A doença é transmitida pelo mosquito-palha infectado. A leishmaniose não tem cura e o cão doente, mesmo em tratamento, continua sendo portador, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Dessa forma, o mosquito, ao picá-lo, fica infectado e pode transmitir o protozoário causador da moléstia para outros cães e pessoas.
A secretária-adjunta da Casa Civil de Florianópolis, Karoline Grando, confirmou que a “assinatura” da cachorra não tem valor jurídico. “Foi uma ideia bacana que encontramos para dar mais visibilidade ao tema e divulgar o projeto de lei. O projeto foi assinado pelo prefeito [Gean Loureiro] e pelo Secretário Municipal da Casa Civil [Everson Mendes], e agora vai à Câmara Municipal, para votação”, disse.