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sexta-feira, 22 novembro, 2024

‘Não sou garoto de programa’: Homem de Jundiaí trabalha como diarista após perder emprego e relata episódios de assédio

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O jundiaiense Gautyelle Costa Machado, de 31 anos, contou a G1, que perdeu o emprego durante a pandemia e, como não conseguiu um novo emprego resolveu trabalhar como diarista.

O que Machado não contava era com o assédio sexual que começou a sofre.”Eu preciso pagar pensão e me deu um desespero. Então, surgiu a ideia de eu ser diarista. Eu gosto de limpar a casa e comecei a divulgar na internet, fiz uma arte bem legal com uma foto minha, uma descrição. Daí eu já recebi bastante críticas por causa da foto e depois começaram os assédios.”, disse ao G1.

O diarista disponibilizou o número de celular na internet para caso alguém quisesse contratá-lo. De acordo com ele, isso também colaborou para que pessoas mandassem vídeos íntimos sem consentimento.

“Não estava nos meus planos ser diarista, a gente não imagina. O que mais me motiva é a minha filha. Passo algumas situações porque eu penso nela, ela precisa de mim. É um trabalho como qualquer outro trabalho, é muito digno”, conta.

Gautyelle começou a trabalhar como diarista durante a pandemia — Foto: Arquivo Pessoal
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