Moradora de Limeira (SP), Talita Provinciato, de 31 anos, estava grávida de 32 semanas quando começou a sentir sintomas gripais e, testou positivo para covid-19. Com o agravamento, precisou procurar o hospital. Os exames apontaram comprometimento de 50% dos pulmões, segundo o cardiologista Luiz Prada Neto, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Após sofrer complicações e ser intubada, Talita entrou em trabalho de parto e deu à luz ao terceiro filho e só conseguiu conhecer o bebê 18 dias depois, quando recebeu alta. “Eu posso dizer que foi uma segunda chance que eu tive”, disse.
Com nascimento prematuro, os primeiros momentos após o parto foram de tensão.”Quando ele nasceu, ele chorou um pouquinho e aí ele apagou. Os médicos tiveram que fazer uma reanimação nele e colocaram o tubo. Só que foi muito rápido, a gente até fala que ele é um guerreiro, porque em coisa de dois minutos ele já não precisou mais do tubo. Eles colocaram a máscara só para acompanhar e em coisa de 30 minutos ele não precisou mais da máscara, já estava respirando sozinho”, relatou o pai, Guilherme Oliveira.
Após voltar para casa, a mamãe descreve o reencontro com os filhos mais velhos e com o caçula. “Ver meus filhos, ver minha família, saber que Deus está com a gente, saber que ele existe e ele faz milagres. E ele fez um milagre na minha vida”.
