Em mais uma manifestação de ódio e preconceito, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro saíram as ruas de Jundiaí em um carreata pedindo pedindo o voto impresso, que já não ocorre no Brasil há 22 anos (inclusive Bolsonaro foi eleito por meio das urnas eletrônicas e do voto eletrônico e não pelo voto impresso).
E, em mais uma demonstração de intolerância e desprezo pela democracia, os apoiadores do presidente usavam uma bandeira de Gadsden, símbolo que possui uma história complexa porém que sempre foi utilizado em manifestações da Ku Klux Klan (organização de supremacistas brancos americanos) e também em manifestações neonazistas.
A Ku Klux Klan foi um movimento de supremacia branca que enforcava afrodescendentes assim como perseguia e matava seus parentes e ateava fogo em suas casas.
Desta forma o símbolo usado pelos apoiadores do presidente estão alinhadas com pensamentos racistas, higienistas, excludentes, xenofóbicos entre muitos outros.
São ideias que trazem um evoque das vertentes de extrema-direita que incitam o ódio e perseguição ao diferente. Todos sabemos dos horrores do Nazismo e acreditamos que essas ideias não podem ganhar espaço nem aceitação entre nossa sociedade.
Porém, na mesma linha, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insuflou manifestantes com discurso golpista em atos pró-voto impresso pelo país neste domingo (1º).
Bolsonaro fez uso de videochamadas para se dirigir a apoiadores nas manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, nas quais voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro e a criticar o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso.
“Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscando uma maneira que tenhamos uma eleições limpas e democráticas no ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição”, disse Bolsonaro pela manhã aos manifestantes em Brasília.
