O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia) trabalham os cenários possíveis para o fim do auxílio emergencial em agosto. Como contraproposta, está em estudo reajustar o valor médio pago de Bolsa Família.
Já em campanha para a reeleição, nos bastidores, Bolsonaro defende que o valor chegue até 270, Hoje, a equipe econômica fechou em R$ 250.
Até abril deste ano, o valor foi defendido publicamente pelo presidente, conforme foi declarado por apoiadores da Alvorada.
“Sabemos que o auxílio emergencial de R$ 250 tem um valor baixo, mas é maior que a média paga pelo Bolsa Família. A proposta é passar para R$ 250 agora nos meses de agosto e setembro”, diz o presidente na ocasião.
Cada cenário
O governo não descarta por completo ter que prorrogar por alguns meses o auxílio. O argumento usado é que a promessa dos governadores de acelerar o calendário de vacinação possa permitir a transição do auxílio direto para o bolsa turbinado.
Como a promessa dos governadores é completar o calendário de vacinação até o mês de outubro, o “auxílio de transição” seria uma prorrogação de alguns meses para que os beneficiários do auxílio pudessem todos migrarem para o Bolsa Família. Vale ressaltar que a medida provisória que criou o novo auxílio emergencial limitou o pagamento do benefício em quatro parcelas por trabalhador, mas permite a prorrogação desde que o governo tenha dinheiro.
Hoje (7), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) defendeu que, em vez de prorrogar o benefício este ano, o governo apresente um novo programa social que reformule o Bolsa Família.