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sexta-feira, 19 abril, 2024

Smartphone deixa de ser preferência entre jovens nos EUA

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Quem aí não se lembra daquele tempo quando o aparelho celular tinha como função fazer e receber ligação. O smartphone não apenas abriu as possibilidades de comunicação, como tornou os jovens dependentes deste aparelho até então inofensivo. 

A nomofobia, que é vício em celular prejudicial à saúde, deixa de preocupar autoridades nos Estados Unidos. Isso porque cada vez mais jovens da Geração Z (que nasceram entre 1995 e 2010) estão substituindo seus smartphones por um estilo de vida que melhora a saúde mental. 

Entrevistado pela Huck Magazine nos Estados Unidos, Eden, de 22 anos, disse que seu telefone inteligente quebrou em janeiro do ano passado, mas ao contrário da maioria, ele não correu para substituir o dispositivo. 

Foi neste intervalo que o garoto percebeu uma melhora no humor com liberdade para pensar. Tudo por conta das dificuldades em se comunicar com as pessoas quando fora de casa, reconsiderou seu estilo livre de telefones.

Ao substituir o smartphone, Eden optou pelos chamados “dumbphones” feitos em um Nokia 130. Empolgado com a mudança, aproveitou para excluir a maioria das contas em redes sociais.

Na contramão do mundo

O cenário de desapego ao smartphone que se vislumbra no horizonte americano parece não ser o mesmo de Londres. Pelo menos é o que aponta um estudo feito pela University College London ao revelar que pelo menos 40% dos universitários estejam viciados nos seus celulares.

A pesquisa apresentada em março deste ano mostra que uma quantidade impressionante de estudantes pode estar viciado em smartphone – o estudo foi concebido com intuito de mostrar a relação entre esse tipo de dependência e a qualidade do sono. 

Durante o estudo, 1.043 pessoas com idade entre 18 e 30 anos, tiveram que preencher um questionário de dependência de smartphone e uma versão adaptada do Índice Pittsburgh Sleep Quality Score.

Após conclusão, pesquisadores descobriram que 39% dos jovens adultos podem estar viciados em celulares e, consequentemente, estão dormindo mal. O número de horas que os participantes ficam com o celular nas mãos todos os dias mede seus padrões de sono e afeta também sua socialização. 

O estudo levou em consideração sentimentos como ansiedade, que eram engatilhados quando os jovens estavam longe dos aparelhos. Segundo as informações, a prevalência geral de dependência de smartphones foi de 38%, sendo 35,5% (homens) e 40,1% (mulheres). 

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