Enquanto no Brasil falta vacina para atender a população, Israel declarou que encerrará restrições locais para conter a Covid-19 após um programa bem-sucedido de vacinação ter quase eliminado novas infecções, disse o Ministério da Saúde do país neste domingo (23).
Com a maioria da população tendo recebido a vacina Pfizer-BioNTech, e cerca de 92% daqueles com 50 anos ou mais tendo sido inoculados ou se recuperado, Israel tem gradualmente reaberto sua economia após três bloqueios.
O país relatou apenas 12 novos casos do vírus no sábado (22), abaixo de um pico diário de mais de 10 mil em janeiro.
Restrições em atividades de alto risco e limites de quantas pessoas podem se reunir em uma área específica ainda vigoram, com um “Passe Verde” emitido pelo governo que indica imunidade pós-vacinação ou recuperação da Covid-19 permitindo maior liberdade.
Mas o ministro da Saúde, Yuli Edelstein, disse no domingo que não estenderá o arranjo, o que significa que as restrições e o sistema Green Pass serão revogados a partir do início de junho.
“A economia e os cidadãos de Israel terão espaço extra para respirar”, disse ele, mas também alertou que as restrições podem ser reestabelecidas se a situação mudar.
Israel ainda manterá suas fronteiras fechadas para a maioria das viagens, embora tenha começado a permitir a entrada de pequenos grupos de turistas vacinados. O Ministério da Saúde também vai reexaminar a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em espaços fechados.