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segunda-feira, 25 novembro, 2024

São Vicente realiza segunda adequação de leitos em uma semana

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Após registrar redução sustentada no número de novos casos por COVID-19 com demanda de internação, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) realiza, a partir deste sábado (24), a segunda readequação dos leitos exclusivos para atendimento da doença respiratória em uma semana. A ação possibilita que a unidade hospitalar direcione aos novos leitos disponíveis, pacientes diagnosticados com outras patologias e que necessitem de internação.

Com a alteração, o número de leitos passa de 177 para 150, sendo 82 de UTI e 68 de enfermaria. Nesta semana, a instituição já havia realizado a adequação das alas, quando os índices apontaram uma queda na média móvel – avaliação estatística que acompanha a evolução dos dados registrados nos últimos 14 dias. Atualmente a média móvel de novas internações diárias é de 10,86. Há 14 dias atrás o registro era de 18,71.

“A redução no número de novas demandas por internações indica que as ações realizadas há semanas, garantiram a melhoria do quadro. Contudo, é necessário que a população mantenha as medidas preventivas e os protocolos sanitários para evitar uma nova recaída e retrocesso nos avanços conquistados”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.

O superintendente da instituição, Matheus Gomes, ressalta que as mudanças têm sido efetuadas de acordo com o indicador, avaliado diariamente pela equipe responsável por este monitoramento no HSV. “Existe uma demanda não COVID-19 que é beneficiada com a redução desses leitos. O São Vicente é referência para o atendimento COVID-19 em Jundiaí e região, mas também para casos de urgência e emergência. Buscamos as melhores alternativas para que todos os pacientes sejam assistidos, mantendo sempre a qualidade do atendimento”, destaca.

Para o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) Tiago Texera, o panorama da cidade permanece próximo ao vivenciado durante os meses de junho a agosto do ano passado, quando a cidade vivenciou o pico da primeira onda e o platô de número de casos. “Ainda temos número expressivo de novos casos, próximo de 100 por dia, de acordo com média móvel. No pior momento deste ano, tivemos mais de 260 (segunda semana de março). É momento de manter a guarda alta para evitar novo avanço da doença”, lembra.

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