Material será distribuído para a população com orientações para o caso de aves e ou outros animais selvagens aparecerem nas residências
Uma cartilha inédita para ser distribuída aos moradores de Vinhedo com dicas e orientações sobre os animais silvestres existentes no município, estão sendo criada pela Prefeitura e Associação Mata Ciliar.
O objetivo é oferecer orientação aos moradores sobre como agir, no caso de aves e ou outros animais selvagens, aparecerem nas residências. A cartilha vai contribuir com os serviços realizados pelo Grupo de Ações Preventivas Ambientais (GAPA), da Guarda Civil Municipal (GCM), e do próprio Departamento de Bem-Estar Animal de Vinhedo.
“A cartilha é um projeto muito importante para a fauna do município e pretendemos fortalecê-lo nos próximos anos. Muitos conflitos são fáceis de serem resolvidos, como as maritacas em sótãos e telhados, que cortam fios para fazer ninhos, perigo para a fiação elétrica e para os próprios animais. Com o guia, a população terá orientações de como proceder”, explicou o prefeito Dario Pacheco, que esteve na sede da associação na última segunda-feira (1º).
Associação – Com 33 hectares ao pé da Serra do Japi, em Jundiaí, a Mata Ciliar mantém cerca de 1,3 mil animais entre os que não possuem condições de voltar ao seu habitat natural ou que estão em processo de reabilitação. Por mês são utilizadas quatro toneladas de carne e 2,5 toneladas de frutas, legumes e hortaliças na alimentação dos assistidos, além de ração e papinhas.
Somente em 2020, foram capturados 377 animais em Vinhedo, mais de um animal por dia, encaminhados para tratamento na associação, sendo a grande maioria de aves. Mas também foram capturadas onças, gambás, saguis, seriemas, ouriços, carcarás, capivaras, veados, cachorros-do-mato, entre outros animais de maior porte.
O CRAS da Mata Ciliar foi implantado em Jundiaí para receber os animais, prestar atendimento veterinário e, após o processo de reabilitação, realizar a soltura no ambiente natural. Desde sua fundação, já recebeu mais de 18 mil animais silvestres.
A maior parte deles chega à associação através da Guarda Municipal, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, vítimas de atropelamento, eletrocussão, queimada, caça, tráfico, entre outros acidentes em decorrência da devastação do seu habitat.
