O Sindicado do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL), protocolaram ofícios na quinta-feira (4) nas prefeituras de Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista, pedindo apoio das administrações municipais no que tange a fiscalização das atividades irregulares.
Para as entidades, as atividades comerciais clandestinas são os principais fatores de disseminação da Covid-19, e com isso, a regressão do Estado para fase vermelha não terá a eficácia esperada.
“Sem esta fiscalização, a regressão de fase não terá a eficácia esperada e os setores penalizados pelos impactos econômicos negativos da regressão de fase serão principalmente aqueles formalmente estabelecidos, que desde o começo da crise, estão respeitando as normas estipuladas pelos órgãos de saúde e pelas autoridades estatais. Reiteramos que o comércio formal, os restaurantes e bares não são os responsáveis pela proliferação do novo coronavírus”, diz Edison Maltoni, presidente do Sincomercio e da CDL Jundiaí.
O Sincomércio e a CDL pedem também mais amparo aos comerciantes neste período. Segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o comércio varejista paulista pode registrar perda média de R$ 11 bilhões/mês durante os períodos de restrição.
Programas de auxílio – As entidades também têm orientado os empresários locais a buscarem apoio nos programas de auxílio. Pelo Governo de São Paulo, existe programas subsidiado pela Desenvolve SP e pelo Banco do Povo.
Já o Governo Federal ainda não informou a data para retomada do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEM). Por meio dele, o empresário pode fazer a redução salarial e de carga horária e até a suspender contratos de trabalho. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo vai retomar o BEM.