Além do TIC, o projeto engloba a concessão da Linha 7-Rubi (Brás – Francisco Morato – Jundiaí) operado pela CPTM
O projeto do Trem Intercidades (TIC), que pretende ligar São Paulo a Campinas, passando por Jundiaí foi assunto principal na primeira reunião ordinária da Comissão para os Assuntos da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
O projeto com previsão de início em 2019 segue com o cronograma atrasado. A consulta pública que deveria ter acontecido no final de 2020, ainda não foi realizada. Além disso, o projeto ainda depende da aprovação da renovação antecipada do contrato de concessão da malha ferroviária federal com a MRS.
O novo contrato por mais 30 anos, prevê uma série de investimentos da concessionária, entre elas a segregação das linhas destinadas a carga e a passageiros – atualmente as operações são compartilhadas. A renovação da MRS estava inicialmente prevista para 2020, no entanto, sofreu atrasos e deve receber o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) até o terceiro semestre de 2021.
Além disso, outro fator que atrasa o cronograma do TIC, diz respeito à apresentação do projeto ao Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED). Somente após essa apresentação será possível realizar a consulta pública. Com todo esse imbróglio, a licitação para o Trem Intercidades deve acontecer somente em 2022.
Além do TIC, o projeto engloba a concessão da Linha 7-Rubi (Brás – Francisco Morato – Jundiaí) operado pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e o Trem Intermetropolitano, que deve operar entre Francisco Morato e Campinas.
Há mais de 10 anos se fala sobre o TIC. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, a ideia é ter três tipos de viagem no mesmo trecho. “Queremos três tipos de viagem: um trem expresso, em 60 minutos; um trem intermetropolitano, que não deve parar em todas as estações; e um trem parador, agregando estações de Vinhedo, Valinhos e as que já existem na Linha 7-Rubi da CPTM, que fará o trajeto em cerca de duas horas”, explicou Baldy durante uma entrevista para a Revista Valor.
Com informações do Correio Popular
