Duas cidades da Grande São Paulo – Juquitiba e São Lourenço da Serra – estão em lockdown desde às 20h de sexta-feira (13), com supermercados, padarias, restaurantes e quase tudo fechado durante o final de semana.
São municípios pequenos e que não possuem leitos de UTI, dependendo dos hospitais dos municípios vizinhos, que estão à beira do colapso. O comerciante que descumprir o lockdown em São Lourenço da Serra vai ser multado entre R$ 300 e R$ 5 mil, dependendo da gravidade da infração.
A medida extrema das prefeituras é para tentar frear os casos de Covid e mortes. Em São Lourenço, cidade de quase 16 mil habitantes, são 457 casos e 17 óbitos. Mas muitas pessoas continuam circulando sem máscara.
No decreto que determinou as restrições máximas, só farmácias, clínicas veterinárias, consultórios médicos e odontológicos e postos de combustíveis podem funcionar. Os restaurantes e lanchonetes que ficam na rodovia Régis Bittencourt também podem abrir, mas apenas para atender caminhoneiros e nada de vender bebidas alcoólicas.
Nas demais cidades paulistas, esse é o último fim de semana da fase vermelha. A fase emergencial começa na segunda-feira, vai durar duas semanas e limitar o atendimento em 14 atividades nas áreas de comércio, serviços, cultura, esportes e lazer. O governo calcula que 4 milhões de pessoas no estado devam ser afetadas.
Os parques públicos vão fechar por 15 dias e até o esporte mais popular também vai parar. Os oito jogos da primeira divisão do Campeonato Paulista, programados para o fim de semana, estão mantidos. A partir de segunda-feira (15), as partidas não poderão ser realizadas em São Paulo durante 15 dias. Os clubes e a Federação Paulista de Futebol vão decidir se vão jogar em outros estados.