Ainda no dia 5 a Organização Mundial da Saúde pediu que o Brasil adotasse medidas mais agressivas para conter a disseminação do vírus.
Nesta sexta-feira (12), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhano, demonstrou preocupação com a situação da pandemia no Brasil: “A situação é muito preocupante, estamos muito preocupados. Não apenas pelo número de casos, mas pelo aumento no número de mortes”, disse e ainda ressaltou que está decepcionado com o Brasil no que diz respeito a gestão da pandemia, já que o SUS é considerado modelo no mundo “Eu esperava que o Brasil pudesse ter um melhor desempenho em epidemias por causa do seu forte sistema de vigilância em saúde”, afirmou.
Desde o último alerta da OMS para o Brasil, “A situação no Brasil piorou, com alta incidência de casos e aumento de mortes em todo o país”, é o que destacou Michael Ryan, diretor de emergências, e ainda completou dizendo que: “O sistema de saúde está com uma grande pressão no momento. Muitos países da América Latina estão caminhando na direção certa, mas não é o caso do Brasil”. “O que acontece no Brasil tem consequências mundiais”, concluiu.
Organização Mundial da saúde pede medidas mais agressivas no combate a pandemia no Brasil
Ainda no dia 5 a Organização Mundial da Saúde pediu que o Brasil adotasse medidas mais agressivas para conter a disseminação do vírus. “O Brasil é vizinho de praticamente a América Latina inteira. Pode continuar impactando toda a região, e muito mais. Não diz respeito só ao Brasil”, afirmou. “É crucial que todo o país tome medidas de saúde pública agressivas, ao mesmo tempo em que distribui vacinas. A situação do Brasil é muito grave”, completou.
A OMS está preocupada com variante que circula no Brasil, é o que Mike Ryan já havia dito a respeito: “Estamos preocupados porque essa variante carrega mutações que dão ao vírus vantagens muito particulares, principalmente em relação à transmissão. Entender essa dinâmica é importante para o resto do mundo. Precisamos compreender como está a transmissão no Brasil para saber a implicação disso tudo, tanto para as vacinas quanto para as medidas de controle”.