Recentemente a China condenou Lai Xiaomin, ex-presidente da Huarong Asset Management, empresa de gestão de ativos financeiros de propriedade estatal na China, à morte por corrupção e bigamia.
O caso Xiaomin é considerado o maior escândalo de corrupção e suborno desde a fundação da República Popular da China.
Xiaomin confessou todos os crimes e afirmou que estima ter recebido um suborno em torno de R$ 1.46 bilhão, durante cerca de 10 anos. Isso gera uma média de cerca de R$ 400 mil recebidos por dia em suborno.
Segundo as investigações das autoridades chinesas, nos imóveis de Lai Xiaomin foram encontrados 270 milhões de yuans em dinheiro, que juntos pesavam mais de 3 toneladas de papel moeda empilhado.
Além disso, Lai tinha uma mansão com um espaço secreto que chamava de ‘Supermercado’ e, neste local, era onde ele guardava, pessoalmente, o fruto de cada suborno que obtia.
Quando o supermercado foi verificado, foram encontrados não apenas centenas de milhões em dinheiro, mas também ouro, relógios famosos, papéis raros, obras de arte, e diversos casos incluindo Bentley, Mercedes-Benz e Alpha.
O empresário também mantinha um prédio inteiro para sua amantes localizado em Zhuhai, e cada um dos apartamentos teria sido dada a uma de suas amantes por meio de loterias falsas na China.
O tribunal chines condenou ele também por vários crimes e decidiu executar a pena de morte, privado de direitos políticos vitalícios e confiscou todos os bens pessoais.
Os bens obtidos com a corrupção e os seus frutos serão recuperados e entregues ao erário do Estado, sendo a parte insuficiente recuperada continuamente, os bens obtidos com a corrupção serão devolvidos à unidade vítima nos termos da lei.