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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Produtores rurais da região se juntam em manifestação estadual contra aumento do ICMS

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Produtores de Jundiaí se reuniram em frente ao Paço Municipal

Produtores rurais de várias cidades do interior paulista fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (7) contra o aumento do ICMS. Houve um “tratoraço” em Jundiaí, Jarinu e Atibaia. Em Jundiaí os manifestantes se reuniram em frente ao Paço Municipal.

O Governador João Doria determinou na quarta-feira (6) a suspensão das mudanças no ICMS para alimentos e medicamentos genéricos. A mudança nas alíquotas do imposto em 2021 e 2022 foi proposta em meados de agosto do ano passado, quando a pandemia do coronavírus estava em queda de 18,2% nas internações e de 17,2% nas mortes em comparação ao período de pico, registrado em meados de julho. Porém, o Executivo não menciona a elevação das alíquotas sobre diesel e energia elétrica.

“O governo do estado atendeu parte das propostas do agronegócio, mas outros pleitos importantes ficaram de fora: energia elétrica, leite pasteurizado e hortifrutigranjeiros, esses dois últimos fundamentais nas cestas básicas. Esses aumentos no ICMS ainda causam grandes impactos no agronegócio paulista, principalmente para os pequenos produtores rurais, que representam 78% do estado, e para a sociedade como um todo”, diz Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

A lei 17.293/2020, aprovada em outubro pela Alesp, autorizou a redução linear de 20% nos benefícios fiscais concedidos a setores da economia. Por decisão do Governador João Doria, os produtos que compõem a cesta básica, além do arroz e do feijão, já iriam manter o benefício. O mesmo já estava estabelecido para as transações de medicamentos, equipamentos e insumos para a rede pública de saúde e Santas Casas.

Por causa do impacto econômico da pandemia do coronavírus na arrecadação de impostos, o ajuste fiscal foi elaborado para garantir recursos para investimento em áreas sensíveis de atendimento à população carente, como saúde, educação e segurança pública, e manutenção do pagamento de fornecedores, de 650 mil funcionários públicos e das aposentadorias e pensões de 550 mil inativos.

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