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terça-feira, 23 abril, 2024

CoronaVac tem eficácia global de 50,38%, diz Instituto Butantan

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O mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%

O Instituto Butantan informou em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (12, que a vacina CoronaVac registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil. A eficácia global nada mais é do que o índice que aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves. O mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%.

“A gente tinha previsto que a vacina tinha que ter uma eficácia menor em casos mais leves e uma eficácia maior em casos moderados e graves e nós conseguimos demonstrar esse efeito biológico esperado. Esta é uma vacina eficaz. Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia através desse efeito esperado que é a diminuição da intensidade da doença clínica”, afirmou o diretor de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, ao apresentar os dados do estudo.

Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a CoronaVac usa vírus inativados. Nos testes realizados no Brasil, foram avaliados 12.508 voluntários, todos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, em 16 centros de pesquisa. Segundo Ricardo Palácios, a vacina foi testada com os profissionais de saúde porque eles têm a maior exposição ao vírus, muito maior do que a população em geral.

Plano de vacinação – O cronograma de vacinação definido pelo plano estadual está mantido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que cobrou na segunda-feira (11) uma definição de data do Ministério da Saúde. Em São Paulo a campanha de vacinação deve começar no dia 25 de janeiro.

O Plano Estadual de Imunização (PEI) foi elaborado pelo governo paulista considerando justamente a aplicação da CoronaVac. A promessa de Doria é utilizar os 5,2 mil postos de vacinação já existentes nos 645 municípios do estado e ampliar a rede para até 10 mil locais de vacinação por meio da utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem e terminais de ônibus, além de farmácias e de pontos de vacinação no sistema drive-thru.

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