Vereadores eleitos já se reúnem para formar grupos e decidir quem será o presidente da Câmara pelos próximos dois anos
Para os eleitores, a obrigação de votar terminou no último domingo. No caso, para as cidades que resolveram quem será o próximo prefeito no primeiro turno. Para os vereadores eleitos, começou outra campanha eleitoral – a do presidente da Câmara.
O cargo tem muita importância. Cabe ao presidente decidir o que colocar em votação, por exemplo. Ou substituir prefeito e vice em caso de viagem prolongada ou afastamento. Em Jundiaí, Itatiba e Itu, a disputa parece ser mais acirrada. Um ponto em comum nessas cidades: os prefeitos não costumam interferir ou indicar seus preferidos à presidência.
Vereadores campeões de votos não são, necessariamente, os indicados. Bancadas maiores costumam decidir esse tipo de escolha. No caso de Jundiaí, o PL tem seis vereadores eleitos, dentre eles um recordista de votos. Mas há outros partidos, que nessa hora podem se unir e votar em massa em seu escolhido.
E eleição para presidente de Câmara vez ou outra tem surpresas inimagináveis. Já aconteceu em Itatiba, Itu e Jundiaí. Tornou-se célebre a eleição para presidente em 1993, quando o então vereador Chico Poço (já falecido) dormiu presidente no dia 31 de dezembro de 1992 e acordou preterido no dia 1º de janeiro – por um voto, o então vereador Jorge Haddad (também já falecido), se elegeu presidente com a diferença de um voto.
