Mais de 80% das mortes por pneumonia no país são de idosos. O número é do Ministério da Saúde, que aponta que a população acima dos 60 anos não só é mais vulnerável a infecção pulmonar, como também desenvolve a doença em sua forma mais grave. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção da pneumonia, celebramos, no dia 12 de novembro, o dia mundial da doença. O médico pneumologista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Dr. Eduardo Leme, é quem orienta a população sobre os riscos da enfermidade.
“Essa infecção se deve as bactérias, o que é mais comum, aos fungos e parasitas. A pneumonia leva uma inflamação dentro do nosso pulmão, que começa a produzir líquidos que atrapalham a respiração e acarretam sintomas como tosse e febre. Existem situações que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como a falta de alimentação adequada, câncer, infecções crônicas e pacientes que ficam em ambientes muito frios”, explica Dr. Eduardo.
Outros sintomas comuns são secreções, tremores pelo corpo, indisposição e falta de ar. Segundo o pneumologista, é possível evitar a infecção com uma boa alimentação, hidratação em dias quentes, e não exposição à água e a umidade. Alguns fatores de risco também podem piorar o estado de saúde do paciente idoso, como o tabagismo, baixo peso ou perda recente de peso, asma, doença hepática crônica, hipertensão arterial, problemas cardíacos e diabetes.
“As pneumonias, principalmente as bacterianas, são tratadas com antibiótico indicado pelo médico. Alguns tratamentos são diferenciados, como a pneumonia por covid-19, mas que também segue com o uso acessível dos antibióticos”.
Dr. Eduardo aproveita ainda para alertar a população. “É uma doença que pode levar ao óbito. O perigo está principalmente ligado aos pacientes que já possuem um quadro clínico mais debilitado por contra de outras doenças. É preciso ficar atento”.